terça-feira, 30 de junho de 2015

Informe da Estadual do SINTE

Relatório 5ª Mesa de Negociação

Ocorreu, hoje, a 5ª Mesa de Negociação entre SINTE/SC e governo, onde foi elaborada uma planilha de análise comparativa dos planos de carreira de vários estados brasileiros, para elaborar o plano de Santa Catarina. O SINTE contestou a média percentual apresentada pela proposta do governo, na comparação com Goiás e Paraíba, que estão com a carreira achatada, pois, para nós, estes não podem servir como parâmetro. Ficou claro que a proposição do governo do Estado está abaixo da média nacional. Ao provar isso, nossos negociadores deixaram o representante do governo, Décio Vargas, sem argumentos. Sua ponderação, neste sentido, foi de que, até a próxima terça-feira, eles não conseguirão tomar uma decisão política se podem, ou não, apresentar uma proposta mais concreta que atenda as expectativas da categoria.
Espirito Santo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará e Rio Grande do Norte já pagaram os 13% da carreira este ano. Além disso, já se passaram os primeiros 30 dias de mesa com o governo, que não apresentou nada formal. O que tivemos foram apenas simulações e repercussões financeiras, sempre na ótica dos supostos problemas financeiros do governo, ignorando a categoria, que espera, há mais de quatro anos, por um plano de carreira com a tabela descompactada. Por isso, a comissão do Sindicato pressionou Vargas, para que, na próxima mesa, apresente números concretos, para que a entidade leve as informações a toda categoria.
Uma nova mesa de negociação foi pré-agendada para sexta-feira (06/06) pela manhã. Caso o governo não tenha uma tabela salarial pronta, com percentuais entre formação e amplitude de carreira (diferença entre o primeiro nível e o último), o encontro será cancelado. A mesa ficará suspensa, até que sejam apresentados os dados da nova carreira, pois outras questões da pauta ficarão comprometidas, sem esses números, tais como: progressões, reenquadramento, reajuste de 2015, e outros.
A comissão do SINTE/SC fez uma contra proposição, de acordo com os índices levantados nas carreiras de outros estados, observando a média nacional, para que o governo analise e faça sua proposta, pois, até o momento, não chegaram a um acordo interno do que querem para o magistério.
O tempo está passando, as reuniões acontecendo e as expectativas aumentando. Após 72 dias de greve, a categoria está apreensiva em relação à nova carreira e ao reajuste de 2015, e espera por respostas. Por outro lado, o governo não define sua posição, se aceita ou não a contraproposta do SINTE. O governo precisa de um parâmetro, para construir a tabela de vencimentos para os trabalhadores em educação, que deverá balizar as próximas discussões, com as repercussões financeiras.

Reposição
Mais uma vez, o governo descumpriu o que já havia sido acordado na mesa de negociação, no documento apresentado ao SINTE, referente à reposição. Por isso, a executiva deliberou por agendar uma reunião com a Diretoria de Ensino e o RH da Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina (SED), paralela à mesa de negociação, buscando esclarecer os pontos divergentes, para que todos os/os professores/os tenham o direito de repor suas aulas. Qualquer professor/a que tiver dúvidas sobre reposição, entre em contato com o SINTE.
 
 
 
 
 
 

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