sexta-feira, 30 de outubro de 2015

FCEE anuncia processo seletivo para professores temporários

A Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) anuncia a publicação, nesta sexta-feira, dia 30 de outubro de 2015, pela Fundação de Estudos e Pesquisa Socioeconômicos (FEPESE), do Edital nº 004/2015/FCEE referente à realização de processo seletivo, para admissão de professores em caráter temporário, para atuação na educação especial da FCEE e das instituições conveniadas (APAEs e Congêneres) de todo o Estado, para o ano letivo de 2016. O site oficial do concurso, com o edital e demais informações, será disponibilizado ao público, a partir desta sexta-feira (30/10/15), no endereço http://fcee.fepese.org.br
O processo seletivo, que destina-se ao provimento de vagas em caráter temporário do cargo de Professor da FCEE, nas áreas de Educação Especial (Deficiência Mental, Auditiva ou Visual), Professor Instrutor da LIBRAS, Professor Bilíngue; Professor Intérprete LIBRAS, Professor Transcritor Braille, Professor Revisor em Braille, Professor Adaptador em Tinta, Professor Adaptador em Relevo, Informática Educativa, Educação Física e Artes, será dividido em duas etapas: Prova Escrita, com questões objetivas, que será aplicada no dia 29 de novembro de 2015, em Florianópolis, Chapecó, Criciúma, Canoinhas, Lages, São Miguel do Oeste, Blumenau, Joinville e Joaçaba e Prova de Títulos. As vagas a serem providas serão divulgadas, em etapa posterior, pela FCEE.
Leia o Edital:

Informe da Estadual do SINTE

Orientação às mobilizações na ALESC

Conforme encaminhamentos aprovados na reunião do Conselho Deliberativo e Assembleia Estadual, no último dia 21/10, o SINTE/SC está chamando à mobilização na ALESC, contra o Plano de Carreira PCCS do Magistério e do Projeto de Lei que institui o SCprev (Previdência Complementar): com a concentração de professores na ALESC, com paralisação no dia da votação do PCCS do Magistério, contra o Projeto de Lei do Plano Estadual de Educação, elaborado pelo governo, que não atende as demandas dos movimentos sociais, dos trabalhadores, das minorias, por exemplo, questão de gênero, gestão democrática nas escolas e, inclusive, a perspectiva aprovada do Plano Nacional, na meta 17, de equiparar os salários dos professores com os demais profissionais com o mesmo nível de formação.
Assim, para organizar as atividades e garantir a presença da categoria, a Direção Executiva encaminha o calendário e as Regionais responsáveis pela presença no plenário, nas salas das comissões e nos gabinetes dos deputados:
Dia 03/11 – terça-feira: Regionais de Araranguá, Criciúma, Tubarão e Laguna; Joinville, Jaraguá do Sul, Mafra e Canoinhas;
Dia 04/11 – quarta-feira: Regionais de Itajaí, Brusque, Blumenau, Ibirama, Rio do Sul, Ituporanga, São José e Florianópolis;
Dia 05/11 – Quinta-feira; Regionais de São Miguel do Oeste, Maravilha, Palmitos, São Lourenço, Chapecó, Xanxerê, Concórdia, Joaçaba, Campos Novos, Caçador, Curitibanos, Videira, Lages e São Joaquim.
A cada semana, a Direção Executiva estará orientando o calendário e a situação dos projetos em pauta.
A tramitação dos Projetos de Lei em regime de urgência tem um prazo de 45 dias para ser votado. O trâmite dos Projetos é o seguinte: 1) protocolo na ALESC; 2) Inclusão na ordem do dia para a leitura; 3) envio às Comissões de Constituição e Justiça, Educação e Serviços Públicos e Finanças. Aprovada nas Comissões, com as emendas, a votação segue ao plenário, que poderá acatar emendas, retornando à Comissão de Constituição e Justiça. Se houver acordo de líderes, as Comissões poderão se reunir em conjunto.
Orientamos aos trabalhadores que participem das mobilizações, negociem nas escolas, com outros colegas, para não sofrerem as punições das faltas, ou que estejam de folga nesse dia.
Orientamos, ainda, que as Coordenações Regionais convidem os trabalhadores/as aposentados para participarem das mobilizações.
A orientação e os encaminhamentos dos trabalhos do dia serão feitos no hall de entrada da ALESC, às 9 horas de cada dia.

FAÇA PARTE! SAIBA COMO PARTICIPAR, NA SUA REGIONAL DO SINTE.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Informe da Estadual do SINTE

Encontro de trabalhadores/as da educação das APAEs e conveniadas à FCEE

Face à deliberação do Conselho Deliberativo do SINTE/SC, da realização do Encontro Estadual de Trabalhadores/as das APAEs, foi encaminhada a forma de organização do evento. O encontro será realizado no dia 07 de novembro de 2015, no Hotel Itaguaçu, com início às 9h30, aberto a todos/as os/as trabalhadores/as em educação das APAEs e FCEE.
Para melhor organização do evento, pedimos que cada Regional confirme o número de participantes, até o dia 04 de novembro. Pedimos empenho, para que cada Regional garanta o mínimo de três representantes por Regional.
Programação do Encontro Estadual de Trabalhadores/as das APAEs:
10h. — Abertura: informes e aspectos da conjuntura;
11h. — Convênios e processo seletivo;
12h30 — Almoço;
14h - Adicional de produtividade e Concurso de Ingresso (Jurídico);
15h - Encaminhamentos.

Entrevista com a Secretária Adjunta da Macrorregional Oeste do SINTE/SC, professora Alvete Pasin Bedin:

Informe da Estadual do SINTE

FCEE mantém convênio com APAEs para contratação de funcionários

O SINTE obteve a informação da Fundação Catarinense de Educação Especial – FCEE -, que serão mantidos os convênios com as APAES, com relação à contratação de funcionários, ou seja, dos ACTS cedidos para as APAES. Sendo assim, não haverá a possibilidade de repasse de verbas do Estado diretamente às instituições, para que façam qualquer tipo de contratação.
O Edital para o processo seletivo de ACTS para a FCEE, das APAES, Conveniadas e Congêneres, ainda não saiu da Casa Civil, e, provavelmente, segundo nota oficial emitida pela Fundação, as provas serão em novembro, ou início de dezembro.
Veja a nota:
NOTA OFICIAL

A Fundação Catarinense de Educação Especial vem, através desta, informar às APAE’s e demais congêneres do Estado de Santa Catarina que estamos em tratativas finais para o processo de licitação e posterior lançamento do edital para contratação de professores ACT’s a estas entidades.
Esclarecemos também, que é desejo desta instituição fazer as provas para o processo seletivo ainda este ano, mais precisamente final do mês de novembro início de dezembro de 2015.
Atenciosamente,
Rosemeri Bartucheski
Presidente
Fundação Catarinense de Educação Especial

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Vice-presidente da Comissão de Educação da ALESC se reúne com secretário de Estado da Educação

A vice-presidente da Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Assembleia Legislativa, deputada estadual Luciane Carminatti, participou, hoje à tarde, de reunião com o secretário de Estado da Educação, Eduardo Deschamps. A parlamentar tratou sobre assuntos de interesse de todos/as os/as trabalhadores em educação, como regência de classe, descompactação da tabela, Plano de Carreira, reposição salarial, entre outras demandas.
É a própria vice-presidente da Comissão de Educação quem relata a reunião:

Informe da Estadual do SINTE

Audiência do SINTE com Diretoria de Gestão de Pessoas da SED

Presentes na Reunião: Luiz Carlos Vieira, Rosangela Barreiros, Marcelo Serafim, Aldoir Kraemer.
Os representantes da executiva estiveram reunidos com Valdenir Kruger, Gerente de Gestão de Pessoas da SED, na tarde do dia 28/10, para tratar de assuntos relacionados a descontos indevidos nas folhas de pagamentos, problemas nas progressões funcionais e sobre a Portaria Nº 038/15, que suspende as remoções. Quanto aos descontos nos contracheques, estes estão relacionados às faltas de greve e ao vale alimentação. O SINTE apresentou as folhas que chegaram até às 12 horas do dia 28/10, no Sindicato, e solicitou a regularização urgente dos pagamentos dos descontos indevidos.
Kruger disse que estes pagamentos já deveriam ter sido feitos e que vai verificar internamente as causas dos descontos e responderá, até a próxima semana, ao SINTE. Questionou, ainda, sobre a assinatura do “termo de compromisso” pelos trabalhadores/as, e se a reposição foi realizada conforme o calendário.
Sobre as progressões funcionais, o SINTE enviou as datas, durante as negociações, com todas as mobilizações, paralisações e greves do período de 2012 a 2015, onde seriam contemplados cerca de 3.637 trabalhadores/as. Contudo, a SED analisou essas datas, e aceitou apenas abonar as seguintes datas, para efeito de progressão, através do Ofício nº1045, de 13/08/15:
— 14, 15 e 16 de março de 2012 – greve nacional
— 23 de abril à 05 de maio de 2012 – greve do magistério catarinense
— 23, 24 e 25 de abril de 2013 – greve nacional
— 17, 18 e 19 de março de 2014 – greve nacional
— 24 de março a 03 de junho de 2015 – greve do magistério catarinense

Neste caso, contemplou apenas 2.243 trabalhadores/as, destes, a SED procedeu a regularização, no mês de outubro, de 1.123 servidores/as, que não haviam recebido a progressão, por faltas injustificadas do período acima. Os demais trabalhadores/as que tiveram sua progressão concedida na data de aniversário de 2014, e foram excluídos da mesma, por motivo das faltas, serão incluídos na regularização, no próximo mês. O SINTE se posicionou contrário, e reenviou ofício, pedindo o abono de todas as faltas, incluindo todas as mobilizações da categoria, mas o governo ainda não tem resposta, e está analisando a situação.
Quanto ao pagamento retroativo das progressões (baseado na data de aniversário), será feito parcelamento, através de calendário programado pela Secretaria de Educação. O SINTE questionou o prazo para o pagamento do retroativo, e Kruger afirmou que será feito até 2016, na data de aniversário do beneficiário. Desta forma, o SINTE exigiu que essa programação seja enviada, de forma urgente, para que a entidade possa divulgar.
Portaria Nº 038 de 30/09/15 (Remoções): O SINTE questionou a portaria, pois ela está impedindo a movimentação de trabalhadores/as que têm esse direito garantido em Lei, independente de concurso. Exemplo: acompanhamento de cônjuge, doença, etc. O Sindicato já encaminhou a pauta ao Jurídico, para garantir esse direito ao trabalhador/a.
De acordo com a SED, o edital do concurso de remoção será publicado no início do próximo mês. A justificativa apresentada, para a interrupção da movimentação, conforme a portaria, se baseia na necessidade de reorganização das vagas, com maior precisão, para que seja efetuada a movimentação.
Concurso Público: O SINTE questionou a SED sobre o tema, que afirmou que está programado, para 2016, e que estão fazendo o levantamento das vagas.
Diário Online: O SINTE tem recebido reclamações, diariamente, sobre a obrigatoriedade do preenchimento do diário online, e encaminhou essa demanda à SED, argumentando que não há condições técnicas e estruturais para que o professor seja obrigado a tal trabalho. Kruger disse que, de um total de 31 mil trabalhadores, 23 mil estão utilizando o Diário Online, ou seja, a maioria dos trabalhadores/as, e que não há reclamações no Estado. Diante disso, as reclamações deverão ser encaminhadas à página www.professoronline@sed.sc.gov.br  O SINTE solicita que a reclamação também seja feita para o Sindicato, através do email sinte-sc@sinte-sc.org.br

Nota Pública - SINTE/SC

Resposta às declarações de Eduardo Deschamps ao Diário Catarinense

Em sua fala ao Diário Catarinense, de 28/10, o secretário Eduardo Dechamps afirma que o Sindicato se descolou da base, pois, na versão da SED, apenas 10% dos/as profissionais da educação aderiram à greve, o que não reflete a realidade dos fatos.
Afirma, também, que 90% dos/as profissionais que não aderiram à greve sinalizava que queriam o avanço da discussão, para uma nova carreira para o magistério catarinense. A fala do secretário de que um grupo minoritário, dentro do Sindicato, não queria que a discussão da carreira avançasse não é verdadeira, pois nenhum profissional, de qual seja o grupo, se posicionou contrário à discussão da carreira. Pelo contrário, a categoria toda espera por esta discussão, desde 2011, tanto que a estrutura da carreira que o governo está apresentando foi discutida e aprovada pelos/as profissionais do magistério público catarinense, em 2011, na cidade de Lages.
O secretário esqueceu de mencionar que a não adesão à greve se deu, em função da política de punições, adotada pelo governo contra os/as trabalhadores/as, que municiou sua tropa de choque com um grande arsenal de punições e coações contra ACTs, ingressantes que se encontravam em estágio probatório, ameaçando-os de demissão, num processo de constrangimento constante contra os/as que queriam apenas defender seus direitos. A verdade é que toda a categoria quer uma carreira que valorize e respeite os/as profissionais, o que não vem sendo feito pelo governo do Estado, pois, durante o processo de negociação, os acordos firmados na mesa foram ignorados pelo governo, que mudou percentuais, prazos e valores, além de não cumprir o compromisso de anistiar as faltas das mobilizações, uma vez que todas as aulas já foram repostas.
Todos/as temos conhecimento de que uma estrutura de carreira, com mais de trinta anos, não consegue atender a realidade atual da categoria, pois novos quadros de profissionais são necessários, para atender a demanda, em função do aumento da necessidade de mais trabalhadores/as da educação. O avanço rumo a uma escola de qualidade só será possível, se levarmos em conta a necessidade de um quadro de profissionais habilitados/as, para atender os laboratórios, salas informatizadas, bibliotecas, entre outros, que, infelizmente, inexistem no quadro atual de carreira. Além disso, a estrutura da maioria de nossas escolas está muito aquém do mínimo necessário para um atendimento adequado aos nossos/as alunos/as.
O secretário não informa que seu objetivo, ao incorporar a regência, é apenas elevar nominalmente o valor do Piso. Com isso, não reconhece o Piso na Carreira, e deixa de aplicar a política de reajuste anual, estabelecida pelo MEC, pois, de acordo com a lógica do governo, o valor inicial, com a incorporação da regência, fica acima do valor inicial do Piso. Com isso, o governo não precisa aplicar o reajuste anual, justificando a legalidade, quando, na verdade, a Lei do Piso garante o reajuste na Carreira, não somente como valor inicial.
Se a política do governo fosse mesmo contra os penduricalhos, como fala o Sr. secretário, a regência seria incorporada ao salário, e o reajuste previsto pela Lei do Piso, aplicado anualmente na Carreira. Dessa maneira, estaria sendo preservado o percentual incorporado, e a descompactação estaria sendo feita de forma real, sem usar nosso próprio dinheiro para elevar nominalmente o valor do Piso.
Ao falar nos percentuais de reajuste dados desde 2011, que ficam entre 80% e 210%, o senhor secretário esquece que a realidade salarial dos/as profissionais da educação de Santa Catarina figurava entre as piores do País. Mesmo com os reajustes aplicados, após uma luta judicial de cinco anos, ainda figura entre os piores índices salariais do País. Isto é muito estranho, para o Estado que tem um dos melhores índices de desenvolvimento humano do País.
A proposta que o governo está querendo implementar não é o que queremos, nem o que negociamos. Pode acreditar, senhor secretário, não é o que a categoria quer. O que o governo pretende é apenas economizar.
É preciso que o governo tenha mais seriedade e transparência, em suas afirmações, e não tente dividir a categoria, fazendo ilações e falando inverdades, na tentativa de deslegitimar a entidade. Podemos ter divergências internas, na maneira de conduzir nossa luta, e isto faz parte do processo democrático. Porém, todos/as sabemos o que queremos, e o nosso objetivo é o mesmo: a defesa incondicional da categoria.
Veja aqui as declarações de Deschamps ao DC:

Convênios médicos - valores - União Sindical