quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Plano Estadual de Educação é aprovado pela Comissão de Finanças

(Texto: Alexandre Back - Foto: Solon Soares/Agência AL)

O Plano Estadual de Educação, Projeto de Lei 227/2015, que dispõe sobre as 10 diretrizes e 19 metas que irão balizar o setor educacional catarinense pelos próximos dez anos, deu mais um passo em sua tramitação na Assembleia Legislativa, com a aprovação, na manhã desta quarta-feira (7), pela Comissão de Finanças e Tributação.
Por unanimidade de votos, os membros do colegiado seguiram o relatório apresentado pelo deputado Kennedy Nunes (PSD), que sugeriu a aprovação da proposta com a inclusão de diversas emendas modificativas, aditivas e supressivas, indicadas por parlamentares como Luciane Carminatti (PT), José Nei Ascari (PSD), Valdir Cobalchini (PMDB) e José Milton Scheffer (PP).
Grande parte delas, disse o parlamentar, estão relacionadas a correções redacionais, mas também houve o atendimento às reivindicações de entidades como a Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). “Estas emendas estão vinculadas principalmente à meta 4, que diz respeito à educação especial. Destacamos uma delas, que amplia a faixa etária das crianças com necessidades especiais que devem ser obrigatoriamente atendidas pelo Estado.”
Outras emendas também focam questões ainda não abordadas no texto enviado pelo governo, como segurança digital dos alunos, esta de autoria do próprio Kennedy. “Não há no projeto nada que trate do uso da imagem dos alunos, mas com a difusão dos meios digitais temos novas situações colocadas no meio escolar e é fundamental tratar também deste tema”, disse.
Para o parlamentar, as emendas incorporadas ao projeto não devem ser objetos de vetos ou contestações por parte do governo, tendo em vista o clima de consenso no qual foram construídas. “Elas foram elaboradas com a participação de representantes da Secretaria de Estado da Educação e, portanto, acreditamos que não haverá contestação com relação a nenhuma.”
Com a aprovação na Comissão de Finanças, a matéria segue para a Comissão de Educação, Cultura e Desporto, de onde retorna para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para a análise das emendas aprovadas.

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