segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Mais duas escolas ocupadas em Chapecó

Nesta segunda-feira (dia 31 de outubro), mais duas escolas foram ocupadas em Chapecó: a EEB Marechal Bormann e a Escola Indígena de Ensino Fundamental Fennó, na comunidade indígena Toldo Chimbangue. As ocupações foram decididas em assembleias gerais convocadas e articuladas pelos alunos, com participação aberta a todos da comunidade escolar. Os estudantes decidiram ocupar para defender a educação pública e protestar contra a PEC 55 (antiga PEC 241, que prevê o “congelamento” do investimento público em setores como saúde e educação por 20 anos), a MP 746 (que propõe reformas no ensino médio) e o projeto Escola Sem Partido (conhecido como “lei da mordaça”).
O movimento de ocupação das escolas está crescendo em Chapecó. Os estudantes secundaristas da cidade estão realizando debates e aprofundar conhecimento sobre as medidas propostas pelo governo federal para a educação, através da organização de assembleias estudantis em diferentes escolas. 



Ações culturais, integração com a comunidade e aulões movimentam as escolas ocupadas

Desde a última semana, estudantes secundaristas ocupam duas escolas estaduais de Chapecó: a EEB Irene Stonoga e a EEB Tancredo de Almeida Neves. Também seguem ocupados os campi chapecoenses do Instituto Federal de Santa Catarina e da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS).  As ocupações foram decididas em assembleias convocadas e organizadas pelos alunos, com participação aberta a todos da comunidade escolar.


No final de semana, ações culturais, mutirões de limpeza, oficinas, debates e “aulões” de diferentes áreas movimentaram as escolas ocupadas. Também foram realizadas atividades de integração com as famílias dos estudantes e com as comunidades próximas das ocupações. No sábado (dia 29), na praça central, ocorreu uma aula pública sobre a PEC 55. Anteriormente denominada PEC 241, esta Proposta de Emenda Constitucional prevê o “congelamento” do investimento público em setores como saúde e educação por 20 anos e é a principal razão dos movimentos de ocupação das escolas. Os estudantes também estão protestando contra a MP 746 (que propõe reformas no ensino médio) e o projeto Escola Sem Partido (conhecido como “lei da mordaça”). Em todo o país, já são mais de 1.100 ocupações em escolas, universidades e institutos federais.








Reunião com representantes das escolas será na próxima quinta-feira (03/11)


O SINTE convoca a todos os representantes das escolas para participar de uma reunião, na próxima quinta-feira (03/11), às 17:30. Na reunião, serão abordados assuntos relevantes para as escolas, como o debate da PEC 55 (anteriormente PEC 241, que propõe o “congelamento” do investimento público em setores como saúde e educação por 20 anos), da MP 746 (que prevê reformas no ensino médio) e do projeto Escola Sem Partido (conhecido como “lei da mordaça”).
A reunião também contemplará ações de mobilização para a paralisação nacional do dia 11 de novembro, além da macarronada solidária do próximo dia 05, organizada pelo SINTE em prol da família da professora Márcia Regina Carvalho. Por isso, é fundamental que todos os representantes participem da reunião. Contamos com a presença de todos!

Macarronada solidária no próximo sábado (05/11)



No próximo sábado (05 de novembro), o SINTE fará uma macarronada solidária em prol dos filhos da professora Márcia Regina Carvalho, falecida no último mês de setembro.  Márcia foi professora das escolas Alécio Cella, Luiza Santin e Nelson Horostecki.  
A macarronada será no Centro Comunitário do bairro Universitário, a partir das 20:30. Para adquirir ingressos ou contribuir com a família de outra forma, favor entrar em contato com o SINTE. 
Contamos com a solidariedade e com a união de todo o coletivo da Educação!

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Estudantes ocupam as escolas Irene Stonoga e Tancredo Neves em Chapecó

Nesta semana, entre os dias 25 e 26 de outubro (terça e quarta-feira, respectivamente), estudantes secundaristas de Chapecó, mobilizados através de assembleias com a livre participação dos pais e da comunidade escolar, ocuparam duas escolas estaduais: a EEB Irene Stonoga e a EEB Tancredo de Almeida Neves.
Os estudantes organizaram as ocupações para defender a educação pública e protestar contra a PEC 241 (que prevê o “congelamento” do investimento público em setores como saúde e educação por 20 anos), a MP 746 (que propõe reformas no ensino médio) e o projeto Escola Sem Partido (conhecido como “lei da mordaça”).
As ocupações foram decididas em assembleias gerais convocadas e articuladas pelos alunos, com participação aberta a todos da comunidade escolar. Nas instituições ocupadas, a organização ocorre através da formação de comissões e da divisão de tarefas, com a realização de oficinas, debates e “aulões” de diferentes áreas, além de atividades de formação política e cultural.
O movimento de ocupação estudantil em Chapecó teve início na última quinta-feira (20/10), com a ocupação do Instituto Federal (IFSC/Chapecó). Na noite de terça-feira (25/10), alunos do campus da UFFS em Chapecó também iniciaram a ocupação da instituição.
Em todo o país, já são mais de 1.100 ocupações em escolas, universidades e institutos federais. A primeira ocupação de uma escola estadual em Santa Catarina ocorreu na região Oeste. No final do dia 19 de outubro, em São Lourenço do Oeste, a gestão compartilhada que reúne a Escola de Educação Básica Soror Angélica, a Escola Básica Municipal Irmã Cecília e o CEJA, foi ocupada por estudantes.










Estudante secundarista do PR defende a ocupação das escolas na Assembleia Legislativa

Na tarde da última quarta-feira (26/10), na tribuna da Assembléia Legislativa do Paraná, a estudante secundarista Ana Júlia, de 16 anos, fez um discurso emocionado e esclarecedor em defesa das ocupações das escolas no Paraná e no Brasil. A jovem, que é aluna do Colégio Estadual Senador Manuel Alencar Guimarães, defendeu a legitimidade do movimento e reiterou o seu compromisso de luta pela educação pública. 
Já são mais de 1.100 escolas ocupadas em todo o país, como protesto contra a PEC 241, a MP 746 e a Escola Sem Partido, entre outras medidas propostas pelo governo federal. 
"Nós não podemos simplesmente cruzar os braços e deixar tudo isso acontecer. Nós, estudantes, estamos aqui por um ideal. Fizemos assembleia, votamos e estamos aqui por uma luta. A nossa bandeira é a educação e nós não vamos largá-la", disse Ana Júlia. Confira a fala da estudante na íntegra no vídeo acima. 

PEC 241 é aprovada na Câmara dos Deputados

Na última terça-feira, a PEC 241 (proposta de emenda à Constituição que prevê o “congelamento” do investimento público em setores como saúde e educação por 20 anos) foi aprovada, em segundo turno, na Câmara dos Deputados. Por se tratar de uma alteração na Constituição Federal de 1988, a proposta precisava ser aprovada por pelo menos três quintos dos deputados (ou seja, 308 dos 513). Após mais de sete horas de discussão, a PEC 241 foi aprovada com 359 votos favoráveis, 116 contrários e 2 abstenções.

Entre os deputados e deputadas da bancada catarinense, a maioria votou pela aprovação. Manifestaram voto contrário Ângela Albino (PCdoB), Carmen Zanotto (PPS), Décio Lima (PT) e Pedro Uczai (PT). O deputado Jorge Boeira (PP) não participou da sessão.


Na quarta (26), a PEC 241 foi acolhida por Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, e deve passar por análise e dois turnos de votação entre os senadores.


Nos últimos meses, movimentos sociais, sindicatos e estudantes tem realizado grandes manifestações contrárias às medidas propostas pelo governo federal. Em todo o país, já são mais de 1.100 escolas ocupadas como forma de protesto contra a PEC 241, a MP 746 (que propõe reformas no ensino médio) e o projeto Escola Sem Partido. Em Chapecó, até o momento, estudantes ocupam o IFSC, a UFFS e as escolas estaduais Irene Stonoga e Tancredo Neves.


sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Sessão Solene na ALESC fará homenagem aos 50 anos do SINTE/SC

No próximo dia 18/10, os 50 anos de Fundação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de SC, completados em 2016, será o tema da Sessão Solene da Assembleia Legislativa. Na ocasião, ex-Presidentes e Coordenadores da Estadual serão homenageados, bem como, as Coordenações Regionais.

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

CNTE: PEC da morte é a ponte para o abismo

A aprovação da PEC 241/16, proposta pelo governo golpista para “reequilibrar” as contas públicas, foi aprovada na noite de 10 de outubro na Câmara dos Deputados.
O placar de 366 a 111 é bem próximo ao da votação da abertura do impeachment da presidenta Dilma, na própria Câmara, o que demonstra que os golpistas continuam bastante unidos na agenda de desmonte do estado brasileiro.
A análise da CNTE sobre a PEC 241 (ver aqui) aponta as razões do governo golpista para a aprovação de um regime fiscal inacreditavelmente válido para os próximos 20 anos, podendo ser mudado a partir do 10º ano de vigência.
O principal motivo refere-se à recomposição do pagamento da dívida. Para esse governo, é preciso dar prioridade a rentistas da dívida por meio de mais superavit primário e menos gastos sociais.
O governo Dilma errou ao não realizar a auditoria da dívida. Além de conferir transparência sobre o saldo devedor e sobre sua composição, a medida poderia ter legitimado socialmente uma política de pagamento da verdadeira dívida, sem comprometer o futuro de gerações com cortes nos investimentos sociais, sobretudo em educação e saúde.
O fato de a PEC 241 ter prorrogado a suspensão das receitas de impostos vinculadas à educação e à saúde para 2018, não melhora o cenário de investimento futuro nestas duas áreas, que continuarão refém do limite inflacionário, que servirá de teto e nunca de piso para os investimentos sociais.
Com a nova política fiscal, as metas do Plano Estadual de Educação, em especial as que preveem expansão das matrículas nos níveis básico e superior, o aumento do investimento per capita por aluno (CAQi e CAQ) e a valorização dos profissionais da educação, com piso e carreira dignos para professores e funcionários de escola, não sairão do papel.
Lembremos que não é só a PEC 241 que está aí para retirar direitos e para comprometer os investimentos sociais. Na semana passada a Câmara já havia aprovado o PL 4.567, do senador José Serra, que privatiza o pré-sal e reduz os investimentos das receitas do petróleo em educação e saúde. E a próxima pauta bomba será a reforma da previdência, que já se anuncia tão destruidora de direitos como a PEC 241.
Dias tenebrosos ainda estão por vir!

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Convocação Reunião Conselho Deliberativo do SINTE/SC 18/10/2016

Companheiros/as,

Pelo presente, convocamos todos/as os/as Conselheiros/as para participar da Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo, que será realizada no dia 18 de outubro de 2016, com início às 9 horas, na cidade de Florianópolis, tendo por local o Hotel Itaguaçu, situado na Av. Ivo Silveira, 3861, Bairro de Capoeiras, com a proposta da seguinte pauta:
9hs: Mesa de Debate sobre Reforma do Ensino Médio;
12:00: Almoço;
14hs: Informes;
14:30: Conjuntura;
15hs: Encaminhamentos;
16hs: Outros;
19hs: Sessão Solene Homenagem 50 anos do SINTE/SC (Plenário da ALESC)
Hospedagem:
Sendo o que se apresenta para o momento, subscrevemo-nos.

Saudações Sindicais,
DIRETORIA EXECUTIVA

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Lançado Movimento em Defesa do Ensino Médio na Escola Marechal Bormann

Foi lançado, no início da noite de hoje, o Movimento em Defesa do Ensino Médio, na Escola de Educação Básica Marechal Bormann. Diversas lideranças da Regional do SINTE de Chapecó, do Grêmio Estudantil daquela unidade escolar, e professores da Universidade Federal Fronteira Sul (UFFS) debateram sobre a Medida Provisória 746, que trata da Reforma do Ensino Médio, juntamente com os estudantes do noturno. Também, foi discutida a conhecida “Lei da Mordaça”, proposta pelo Movimento Escola sem Partido.
No final do encontro, como encaminhamento, foi aprovada a realização de mobilização de rua, com a participação de estudantes, pais e professores, em defesa do ensino médio.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 

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