segunda-feira, 19 de março de 2012

Luciane afirma que Estado pode pagar Piso na carreira do Magistério.

 

 
Uma educação de qualidade, com professores valorizados, escolas em boas condições de estudo e o fim da terceirização da merenda escolar são lutas defendidas pela educadora e deputada Luciane Carminatti.
 
A parlamentar comemorou o novo valor do piso nacional dos professores, de R$ 1.451 anunciado pelo Ministério da Educação no final de fevereiro. E comenta que Lei 11.738, que tornou a aplicação do piso salarial nacional dos professores obrigatória para estados e municípios é uma conquista de todos os trabalhadores em educação. O não cumprimento desta lei é um retrocesso.
 
Luciane, que está acompanhando as assembleias regionais dos professores e participou da assembleia estadual na quinta-feira (15), em Florianópolis, afirma que o Estado de Santa Catarina tem condições de pagar o novo valor do piso salarial, e também a implementação do novo piso na carreira dos professores. “A União nos últimos anos incrementou o repasse de recursos ao Fundeb acima da inflação. Por exemplo, em 2010, Santa Catarina recebeu do Fundeb R$ 1,8 bilhão, já no ano passado o repasse foi de R$ 2 bilhões, o que prova que dinheiro existe, o que falta é vontade política”, diz.
 
O Estado não aplicou o mínimo constitucional de 25% na Educação ao longo dos últimos anos. De acordo com dados do Tribunal de Contas do Estado (TCE) o Estado investiu: 2008 - 21,82%; 2009 - 22,70%; 2010 - 22,57%. 
 
Luciane também destaca que a Lei do Piso prevê que estados e municípios que não conseguirem garantir o pagamento do piso podem buscar o auxílio do governo federal. “O governo apresenta sua planilha de custos à União. Se ficar comprovado de que está com o orçamento abaixo da média nacional será socorrido. Neste dia 15 de março, a categoria precisa estar unida e mostrar sua força para que o governo perceba que se não pagar o que determina a Lei, mas uma vez haverá greve”.

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