terça-feira, 12 de junho de 2012

SINTE-SC exige objetividade e determinação nas negociações com o governo.


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O cancelamento da Reunião do dia 06/06 com os/as representantes do sindicato e o CONER deixou a clara impressão de que o assunto está sendo mais uma vez empurrando com a barriga pelo governo. A proposta do SINTE era de que os assuntos do educacional deveriam ser tratados separadamente da carreira e tabela para que as reuniões tivessem maior foco e objetividade.
O governo não concordou com a proposta, afirmando que a discussão só seria feita em um único pacote levando ao resultado que temíamos, ou seja, reuniões sem objetividade e nenhuma proposta que viesse de encontro aos interesses defendidos pelo SINTE/SC.
O objetivo da mesa de negociação é levar em conta todos os interesses da categoria em virtude disto, solicitamos ao governo que nesta quarta-feira apresentasse uma proposta com valores e forma de pagamento levando em conta a aplicação dos 22.22% de reajuste na tabela, ainda este ano, e a descompactação da mesma achatada em 2011.
Juntamente com a discussão salarial solicitamos ao governo que num gesto de boa vontade parasse com os descontos a partir de junho, pois os calendários foram feitos pelas escolas, enviados para as GEREDs e a categoria já está fazendo a reposição. Porém, até o momento este vem mantendo sua postura intransigente de punição aos grevistas, mesmo sabendo das dificuldades financeiras e emocionais pelas quais estão passando os trabalhadores que tiveram desconto em seus salários, pois a grande maioria foi obrigada a fazer empréstimos pessoais para sobreviver. Este fato é muito preocupante para uma categoria que já ganha pouco.
Juntamente com a luta pelo reajuste do piso na carreira e a descompactação da tabela salarial, vem ocorrendo no estado uma situação de desgoverno com algumas GEREDs e direções escolares, que vem tomando atitudes à revelia das orientações da SED, proibindo que os/as professores/as façam a reposição e os assediados moralmente.
É neste sentido, que o SINTE/SC exige:
Que o CONER por não ter poder deliberativo trate única e exclusivamente de assuntos técnicos referentes à categoria;
Que as questões políticas sejam tratadas diretamente com o secretário da educação;
Que as negociações ocorram de forma mais objetiva;
Que cessem os descontos e que os dias parados sejam pagos imediatamente;
Que as direções das escolas permitam aos professores fazer a reposição;
Que diretores deixem de assediar moralmente os professores e os que agirem de forma arbitrária sejam retirados dos seus cargos;
Que a gestão democrática seja implantada nas escolas garantindo assim a eleição para diretores.

Um comentário:

  1. Todos nós já sabíamos que esse tal "coner", criado pelo sr. Semchampa, num ato desesperado de governo, era para continuar ludibriando a opinião pública e a maior parte da classe do magistério como se tivesse algo de concreto dentro da legalidade para mostrar o estado de direito. Entretanto e, infelizmente, a sociedade catarinense não está preparada para filtrar as informações vinculadas pelo governo, pois acredita em quase tudo sem esboçar uma análise crítica dos fatos que estão nas ações de direito.
    Passaremos mais um ano de enrolação dentro e fora das escolas, porque este des-governo não tem uma política educacional séria e temporal que venha ao encontro dos anseios científicos das gerações que ora se "deformam"! Está preocupado meramente com números e estatística!
    Se nos atermos pura e simplesmente na questão educacional, observamos que o governo suspende "reuniões" que são de interesse social da categoria e faz vistas grossas nas ações da Educação, que foi aludida como uma bandeira de governo. Mera falácia.
    Esperamos que os governantes e legisladores tenham o mínimo de respeito e legitimidade com o povo catarinense e a classe que forma os cidadãos deste Estado.
    "Os poderosos poderão esmagar as rosas, mas não deterão o resplendor da primavera".
    Abraços.

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