quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Nota do SINTE/SC.

  Em tempos de grande difusão de informação, através de compartilhamentos em redes sociais, celulares, tablets, computadores de alta tecnologia, imagens digitais e em tempo real, nem mesmo as salas de aula estão a salvo de estar entre os assuntos mais comentados da internet, e o que “cai na rede é peixe para a imprensa”, que aproveita a pauta para repercutir em seus veículos de comunicação. Essa democratização da comunicação/informação tem muitos pontos positivos, contudo, não se pode negar que em alguns casos extrapola os níveis aceitáveis da sensatez, do respeito ao outro e da privacidade alheia.
  Foi o que aconteceu na superexposição causada por um vídeo gravado e divulgado, sem autorização, por alunos que decidiram constranger e humilhar uma professora, que após ter sido provocada e afrontada por uma aluna na sala de aula, uma atitude recorrente no dia a dia dos/as profissionais da educação, perdeu o controle, e num momento de desabafo exagerou nas palavras e mandou a aluna sair da sala.
  O que está acontecendo nas escolas é um verdadeiro Big Brother, onde os/as alunos/as colocam os/as professores em situação de constrangimento e assédio, editam apenas as imagens que lhes interessam para todo mundo “dar uma espiadinha” e tirar conclusões distorcidas da realidade colocando-se na cômoda posição de vítimas injustiçadas.
  O que nos causa espanto é o fato de que é de conhecimento público que existe Lei Federal, Estadual e Municipal que proíbe o uso de celulares dentro da sala aula, inclusive, o uso de imagens sem o conhecimento das pessoas envolvidas é um ato ilegal. No entanto, os/as alunos/as simplesmente ignoram as regras.
  O SINTE/SC lamenta profundamente o que vem ocorrendo nas escolas e a muito tempo vem alertando a respeito dos intensos níveis de estresse a que são submetidos os professores no Estado de Santa Catarina, no entanto tanto os Governos estaduais, quanto os municipais não pensam em políticas educacionais que levem em conta a situação desses/as profissionais.
  A carga horária excessiva em função dos baixos salários, assédio moral, condições insalubres no ambiente de trabalho devido ao estado precário das escolas, são alguns dos desafios enfrentados por estes profissionais em seu dia a dia, e que levam a depressão, síndrome de Burnout, problemas de voz, lesões por esforços repetitivos (LER), e aos constantes afastamentos dos/as profissionais das salas de aula, que só o fazem quando a situação chegou a um limite critico e insuportável.
  Segundo a pesquisadora Adriane Medeiros da UFMG, os distúrbios vocais são uma das maiores causas de faltas ao trabalho entre os educadores. Cerca de 30% dos profissionais já teve alguma ausência relacionada a esse tipo de problema. No entanto, o tratamento só começa quando a doença atinge grau mais avançado. Os motivos para essa demora, geralmente, têm natureza social. “A disfonia causa vários inconvenientes que podem interferir no relacionamento dos professores com os/as alunos/as, seus colegas e na busca por tratamento”.
  No caso da Professora Ligia Nascimento, da Escola Maria Luiza de Mello em São José, percebe-se logo de início a má intenção dos alunos que fizeram o vídeo. Segundo relatos de outros alunos, que protestaram na escola a favor da professora, divulgados em recente publicação do Diário Catarinense, a professora foi levada a falar palavrões em sala e que teria caído em uma armadilha: — Todos na escola sabem que ela costuma dizer o que pensa, que é pavio curto, mas no fundo é muito gente boa, é dedicada, exigente e até brincalhona em sala. A gente entende quando ela esta brincando e não nos xingando, mas eles (os alunos da turma 201) usaram isso contra ela e editaram o vídeo onde mostrava só a parte ruim, não a parte que a aluna desrespeita — afirma um dos alunos.
  Os adolescentes também contam como a professora entrou em sala de aula após a divulgação do vídeo. Segundo eles, ela quase não falou, não brincou como de costume e estava cabisbaixa. — Pela primeira vez ela chegou atrasada, não estava animada, não conversava muito com a gente, estava com os olhos cheios de lágrima. Não deviam ter feito isso com ela, foi uma armadilha — reforçam. (Diário Catarinense)
  Quando alunos xingam, humilham, expõe ou constrangem algum de seus/as colegas a palavra do momento “é bullyin”, que quer dizer: termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (do inglês bully, tiranete ou valentão) ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder. Diante do significado da palavra, podemos afirmar que a Professora Ligia sofreu bullyin, mesmo assim foi punida com o afastamento da sala de aula.
  Alertarmos mais uma vez que este não é um caso isolado. Muitos professores são agredidos verbalmente e fisicamente todos os dias nas escolas e a maioria dos casos sequer são relatados, são sim silenciados, pelas direções das escolas e pelos próprios professores, por medo de represálias ou de alguma violência ainda maior.
  A Constituição Federal estabelece em seu Art. 205 que: “A educação, direito de todos e dever do estado e da família, sera promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Fica claro que segundo a Constituiçao que a responsabilidade primeira com a educação é do Estado e da família. Ao professor/a compete colaborar com a educação dos/as jovens ministrando-lhes o conhecimento necessário ao seu pleno desenvolvimento e inserção na sociedade.
  No entanto o que observamos são pais coniventes com as atitudes desrespeitosas de seus/as filhos/as, que não se dão ao trabalho de ouvirem o outro lado, e não levam em consideração o ser humano que é o/a profissional que lida com a educação em seu dia a dia. Esta atitude certamente não contribui para a formação de cidadãos/ãs sérios/as, responsáveis e concientes de seus direitos e deveres.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012


Comunicado.

Comunicamos a categoria, que o horário de atendimento continua o mesmo no SINTE Regional.

Não há expediente externo nas terças feiras.

Para entrega de documentos; segunda feira pela manhã, quarta feira pela manhã, quinta feira todo o dia com inicio às 9 horas até às 18 horas, inclusível não fechando ao meio dia e sexta feira pela manhã.
Se for possível pedimos ao representante que coloque este comunicado no Mural da Escola.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Convite Ato Público.


O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Santa Catarina – SINTE/SC, vem através deste convidar esta entidade, para participar do Ato Público em repúdio a ADIN Nº4.848, evento que faz parte da Mobilização Nacional Contra os Inimigos da Educação, dia 07 de novembro, às 14 horas, na Praça Tancredo Neves, Centro de Florianópolis – SC.
Ressaltamos que o nosso movimento já conta com o apoio de várias entidades sindicais da educação e ficaríamos gratos com a presença desta entidade.
Atenciosamente,
DIRETORIA EXECUTIVA - SINTE/SC

     Comunicamos aos professores que estamos nos organizando para esta viagem no dia 6 de novembro, deixando seu nome no SINTE Regional de Chapecó.

Pacotaço do Governo de Santa catarina.


Na reunião do Conselho do SINTE/SC realizada no dia 19 de outubro, discutimos o pacotaço do governo, as implicações que essas medidas trazem para o ensino básico em SC e principalmente para os trabalhadores em Educação.
A Meritocracia e avaliação de desempenho dos servidores não é uma política isolada de SC. As políticas do Governo Federal vão neste sentido, como por exemplo, a sistemática de avaliação. Já foi implantada nos EUA, o que hoje resultou num livro da secretaria da época, no governo Bush, que se chama “lições aprendidas”. Colombo já anunciava sua pretensão em aplicar na Educação Catarinense na sua campanha eleitoral. Nossas lutas e nossa greve de 2011 impediu que isso ocorresse. Para os funcionários da Assembleia Legislativa, o Plano já está sendo aplicado a partir de julho de 2012, caracterizando um profundo ataque. Todos passam a ser avaliados com critérios que se sustentam em privatização do ensino, em produtividade, pontualidade, frequência, iniciativa, respeito a ordem, aprovação de alunos (rendimento). Quem aprova menos é um professor que "Não tem Mérito", logo não recebe o prêmio, bônus ou gratificação.
Segundo informações, Colombo comprou esse pacotaço do Instituto ALFA e BETO, e sua primeira parte já foi apresentada numa reunião ocorrida em Fraiburgo, de 24 a 28 de setembro, para 130 representantes das gerencias de Educação e o Secretario da educação apresentou aos diretores de Florianópolis no dia 10 de outubro de 2012. Veja o que disse o secretário: O governo vai aplicar um projeto estratégico em SC e deve começar com uma mudança geral na SED, vão trazer de volta para as escolas os Orientadores Escolares e para as GEREDs os supervisores escolares, que terão o papel de fiscalizar o dia a dia do professor e aquele que merecer terá um prêmio.

Isso vai causar um caos dentro das escolas, a disputa individual pelo prêmio, a falsificação de alunos aprovados, vai gerar um clima de mercado na escola. Como a frequência é um dos critérios para avaliação, greves, doenças, licenças, mais de cinco faltas dificultam a premiação. A chamada Meritocracia é incompatível com carreira, já que parte da lógica de valorizar poucos. Com essa história do piso não ser aplicado na carreira em nenhum estado, as carreiras estão destruídas.
O calendário escolar apresentado para 2013 parte da flexibilização dos direitos trabalhistas. Segundo o governo, não haverá recesso em julho para professores, os alunos terão uma semana e os professores farão cursos. E vem também a Grade Curricular por áreas de conhecimento - Linguagens, Matemática, Ciências Humanas e da Natureza- Ou seja, quem é formado em matemática poderá ministrar aulas de física, química, ciências. Nas Humanas também, quem é formado em Geografia poderá ministrar aulas de historia, filosofia, sociologia, etc... A hora- aula será hora/relógio, logo estará aplicado 1/3 de hora atividade. O piso vira teto. Agora não dá para encerrar o Ano sem dizer não. Todas as escolas devem reunir-se e participar das atividades propostas pelo SINTE/SC.
O Piso Salarial Nacional é a parte principal de uma política seria de valorização dos profissionais de educação, e a proposta meritocrática vem em sentido frontalmente contrario à valorização, uma vez que exclui os aposentados e os ACTs, priorizando uma visão empresarial e mercantilista de educação, baseada na competição entre os profissionais do magistério. A estrutura de governo na área da educação é baseada em gerentes e supervisores. A proposta meritocratica prevê a designação dos orientadores e supervisores escolares para as escolas, mas, em detrimento de seu importante papel nas funções de suporte pedagógico a docência, terão o papel de avaliadores e fiscalizadores, e responsáveis pela mensuração do desempenho profissional para a concessão dos prêmios e bônus previstos na proposta do governo.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Encaminhamentos da Reunião Conselho Deliberativo e assembleia estadual.


No dia 19/10/2012 foi realizada a reunião do Conselho Deliberativo do SINTE/SC, com a discussão da seguinte pauta:
1 – Informes; Conselho Deliberativo
2 – Conjuntura;
3 – Cancelamento do X Congresso Estadual do SINTE/SC;
4 –Calendário de Mobilização;
5 – Encaminhamentos;
6 – Outros;

Regionais Presentes: Florianópolis, Tubarão, Criciúma, Blumenau, Joinville, Rio do Sul, Lages, Mafra, Joaçaba, Concórdia, Chapecó, São Miguel do Oeste, Itajaí, Araranguá, Brusque, Xanxerê, Canoinhas, Jaraguá do Sul, Laguna, Ituporanga, Maravilha, Curitibanos, Ibirama, São José, São Lourenço do Oeste, Campos Novos, Videira, São Joaquim e Palmitos.

Municipais Presentes: Morro da Fumaça, Treviso, Nova Veneza, Erval Velho, Herval do Oeste, Luzerna, Aguas Frias, Coronel Freitas, Guatambu, Nova Erechim, Nova Itaberaba, Guaraciaba, Guarujá do Sul, Iporã do Oeste, Princesa, São José do Cedro, Sombrio, Pinhalzinho, Romelândia,  , Santa Cecilia, Campo Erê.

Componentes da Diretoria Executiva Presentes: Alvete, Janete, Anna Julia, Sandro, Tania, Vieira, Evandro, Inês, Marcus, Marcelo Speck, Regina, Claudete, Joaninha, Carlos Alberto, Marcelo Serafim e Aldoir.


Foram aprovados, por ampla maioria, os seguintes encaminhamentos:

·         O SINTE/SC elaborará uma proposta de calendário escolar para o ano letivo de 2013 e encaminhara às regionais e escolas, para que seja avaliado e que as escolas assumam e que façam a adequação à sua realidade;
·         Fazer um contraponto ou resposta a campanha da RBS, A educação precisa de respostas;
·         Utilizar o dinheiro do imposto sindical para confecção de materiais e na mobilização contra o pacote;
·         Confecção de materiais do SINTE/SC sobre as Reformas: Ensino Médio e Meritocracia;
·         Posição contraria a contratação de ACTs sem habilitação nas áreas afins;
·         Moção de repudio a assinatura da ADIn;
·         Moção de repudio contra as reformas da previdência em 1998 e em 2003;
·         Posição contrária ao projeto de flexibilização das leis trabalhistas (Acordo Coletivo Especial - ACE), com participação dos atos juntamente com as outras categorias profissionais;
·         Moção de apoio à implantação do curso de Medicina no campus da UFFS de Chapecó;
·         Moção de repudio à Gerencia de Lages por abertura de processo administrativo contra dirigente do SINTE Regional de Lages;
·         Protocolar pedido de audiência com diretoria de Ensino da SED para discussão de questões educacionais, especialmente o calendário letivo de 2013;
·         Dar continuidade as políticas do SINTE/SC sobre o programa de correção de fluxo;
·         Continuar com as denuncias ao MP sobre as escolas que não estão mais oferecendo matrículas no primeiro ano do ensino fundamental, nas escolas estaduais;
·         Solicitar apoio das entidades estudantis nas ações sobre Ensino Médio Integral, meritocracia e para o ato do dia 07/11;
·         Acompanhar o processo de contratação pela SED do Instituto Alfa e Beto;
·         Suspensão do Congresso do SINTE/SC, de 15 a 17/11/2012;


Calendário de lutas:
Até o dia 05/11, realização de assembleias regionais e visitas as escolas, convocando a categoria para participar do ato no dia 07/11 e das demais lutas contra a reestruturação do Ensino Médio;
06 e 07 de Novembro – Seminário sobre Piso com valorização, Diretrizes de Carreira, Reestruturação Neoliberal da Educação Básica; (Meritocracia)
07 de Novembro – 14hs – Praça Tancredo Neves em Florianópolis - Ato de Repúdio a assinatura da ADIn 4848/2012 e demais políticas que estão sendo implantadas pelo governo do estado.
21/11 – 19hs – Auditório da Catedral em Florianópolis - Seminário para discutir Reforma da Previdência, Lei Anti-Greve e Acordo Coletivo Especial (ACE);
23/11 – 09hs – Hotel Itaguaçu em Florianópolis - Encontro de Formação de Mulheres do SINTE/SC;

O seminário dos dias 06 e 07/11 é dirigido aos Coordenadores Regionais, Coordenadores Municipais e Conselheiros.

Convocação.

Convocamos todos os representantes de escola para uma importante reunião sexta feira dia 26 de outubro às 17:30 horas no Sindicato dos Bancários para tratar de assuntos referentes a categoria.

Carta enviada ao Ministro da Educação em visita ao estado.


Antônio Carlos, outubro de 2012.

Excelentíssimo Ministro da Educação Sr Aloizio Mercadante


Vimos nesta histórica oportunidade agradecer seu reconhecimento pelo nosso bom trabalho realizado, lembrando porém que somos a exceção enquanto na verdade, deveríamos ser a regra.
Este bom resultado que nossa escola alcançou tem muito a ver com o respaldo que a comunidade ainda nos dá. Sim, nos falta muitas vezes apoio financeiro do Estado, e o que a escola melhora em sua parte física vem do dinheiro das festas que temos de fazer e, apesar de nosso baixo salário e da falta de uma melhor estrutura física, ainda conseguimos uma boa qualidade de ensino.
Mas a escola vem ano após ano perdendo sua autoridade e nossa classe o respeito. Quando questionamos nossos alunos quanto ao que querem ser no futuro e um deles responde “professor”, vira motivo de chacota entre os colegas. Sem contar o quanto é lamentável ver tantos amigos que fazem um trabalho sério ficando doentes pela realidade vivida em sala de aula, porque parece que os alunos tem todos os direitos e nós, estamos sempre errados.
Como assistimos dias atrás, um aluno escreve em seu blog que o professor teve uma atitude extrema como a de bater com o livro na mesa e ele é afastado, mas ninguém fala da atitude do aluno em expor esse professor ou explica a circunstância que fez o professor chegar ao seu limite. A bagunça, o descaso e a falta de interesse do aluno parece não ser importante no contexto atual. Aliás, reprovação nem pensar, só se pensa em passar os alunos para que o Estado contemple estatísticas internacionais. Infelizmente ninguém lembra que alguns alunos merecem reprovar pelo simples fato de se negar a fazer qualquer atividade o ano inteiro.
Queremos, ministro, poder andar com a cabeça erguida, trabalhar e enfrentar tantos desafios com a tranqüilidade de sabermos que temos uma carreira com plano de cargos e salários decentes, o que não está acontecendo em nosso Estado.
Imagine como será a educação daqui a 20 anos se ela continuar decaindo de sua qualidade como está? Afinal, como pode uma pessoa formada no ensino médio dar aula em nossas classes? Onde está a valorização pelos nossos quatro anos de faculdade, nas especializações e cursos de aperfeiçoamento pagos com nossos recursos? Como pode pessoas com formações diversas em qualquer outra área entrar numa classe para lecionar? Será que também nós, com nosso diploma de professor podemos atender como médicos, enfermeiros, engenheiros ou dentistas? Porque só nossa profissão é assim bagunçada?
Bons professores estão se aposentando! Novos professores sem formação específica estão preenchendo esses contracheques. Só nos perguntamos se vocês deixariam isso acontecer se a lei obrigasse os filhos dos políticos a terem que estudar em escolas públicas.
Aqui em Antônio Carlos, os filhos dos prefeitos e dos vereadores foram ou ainda são nossos alunos. Temos certeza que se a lei obrigasse muitos políticos tentariam uma vaga aqui para seus filhos. Mas até quando vamos conseguir manter nossa qualidade?
Então Ministro, não custa pedir ao senhor o que gostaríamos de gritar ao nosso governador: faça com que nosso país reavalie com respeito, eficiência e rapidez o plano de carreira do magistério público. O nosso, ou melhor, o plano de carreira do magistério de nosso Estado, encontra-se achatado, nosso salário defasado e a estrutura física de nossa escola precária.
Ficamos felizes em receber sua visita, mesmo que dessa forma menos calorosa, mas ficamos indignados por lembrar que aquele que nos representa diante da nação, nosso excelentíssimo governador, não fez o mesmo, nem se quer se deu ao trabalho de vir nos conhecer. E ele mora bem mais perto... .
Respeitosamente, os professores da EEB Altamiro Guimarães.

Aos aposentados.

Estamos convidando todos os aposentados para participar da reunião do dia 8 de novembro a partir das 14:30 horas no Sindicato do Bancários.
Neste encontro receberão orientações para encaminhar processos como: retroativo do piso desde 2010 e para quem não fez o processo do Prêmio Jubilar poderá fazê-lo.( este prescreve no final do ano).
Estamos pedindo colaboração aos Coordenadores Municipais para que entrem em contato com esses aposentados.

Mais uma conversa sem resultado.

  Foram reabertas as mesas de negociações entre os trabalhadores em educação representados pelo SINTE/SC e Governo, estas que foram suspensas pelo Estado por causa do período eleitoral. A reunião deveria ter acontecido ontem, mas foi cancelada por conta de um problema de saúde do negociador Décio Varga
  Os dirigentes do sindicato iniciaram as falas cobrando respostas concretas sobre qual percentual de reajuste dos 22% será aplicado ainda este ano, e quando será pago o restante do valor total. E salientaram que a categoria já está cansada de esperar uma solução para o impasse.
  Décio Vargas mais uma vez ponderou sobre a queda na arrecadação e no FUNDEB, e disse ainda, que independentemente do reajuste os valores deverão ser aplicados em uma nova tabela, pois a que está vigente se encontra “mutilada”.
  A proposta do negociador é colocar na mesa as discussões do reajuste do Piso de 2012 e já o de 2013. Com relação à tabela do plano de carreira, Décio afirmou que a proposta do SINTE, deliberada na Assembleia de Lages se torna impraticável em longo prazo, e solicitou ao sindicato que elabore nova tabela salarial.
  Entretanto nenhuma proposta foi apresentada na mesa, pois segundo Décio, o Secretário Eduardo Deschamps deve estar presente. Sendo assim, ele se comprometeu a marcar uma reunião na próxima semana com a presença de Eduardo. Neste encontro o SINTE pretende ainda questionar o secretário sobre o pacote meritocrático que o Estado quer implantar.
  Foi solicitada também, audiência com a Diretoria de Ensino para discutir o calendário escolar de 2013, ensino médio integral, data de matrícula do ensino fundamental, entre outros assuntos relacionados.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Reunião dos Conselheiros da Regional.

Sexta feira dia 19 de outubro de 2012, haverá uma  reunião do Conselho Deliberativo em Florianópolis com saída no dia 18 quinta feira a noite.
È indispensável a presença de todos os conselheiros.

Reajuste do PISO dos professores deve ser menor que o previsto.


   O piso nacional dos professores deverá sofrer um reajuste menor que o previsto em razão da queda da arrecadação de tributos pelo governo. A expectativa no início do ano era de que os docentes teriam um aumento de 21% em 2013, mas o índice corre o risco de ficar abaixo dos 7,86% concedidos em 2010. O Ministério da Educação (MEC) diz que a taxa só será definida no fim do ano.
   Este ano a categoria recebeu 22% de aumento, o que comprometeu o orçamento de Estados e municípios e reabriu a discussão sobre o cálculo do reajuste. Um acordo entre prefeitos e docentes pode equilibrar a situação. Pela proposta, a atualização dos salários seria feita pela reposição da inflação do ano anterior mais 50% da variação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) nos últimos dois anos.
  Para o coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, a mudança deve acabar com as dificuldades para cumprir a Lei do Piso. "É preciso melhorar os vencimentos iniciais dos professores para tornar a carreira mais atrativa", diz. A Frente Nacional de Prefeitos (FNP) apoia a proposta, elaborada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). "O modelo atual torna o salário do professor impagável com o passar do tempo", afirma o prefeito de Vitória (ES), João Coser, presidente da FNP.
  Cara chama de "inaceitável" um projeto de lei que aguarda votação na Câmara e determina que a correção do piso seja feita com base na inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). "O trabalhador precisa ter aumentos reais", argumenta.
Atualmente os professores da educação básica (ensino infantil ao médio) na rede pública recebem R$ 1.451 mensais. A remuneração vale para uma jornada de trabalho de 40 horas semanais. Entidades ligadas ao magistério, porém, afirmam que nem todos os Estados e municípios cumprem a norma.
  Segundo a CNTE, apenas os governos de Acre, Amapá, Distrito Federal, Mato Grosso e Rondônia obedecem a todos os pontos da Lei do Piso, o que inclui a destinação de 1/3 da jornada para atividades extraclasse.
  A lei existe desde 2008 e já foi contestada por alguns governadores na Justiça. No mês passado seis deles questionaram no Supremo Tribunal Federal (STF) a regra em vigor, alegando que perderam a autonomia para determinar os vencimentos de seus servidores. O ministro Joaquim Barbosa será o relator do processo, que ainda não tem data para ir a julgamento.
  O piso é atualizado de acordo com a variação no valor mínimo de investimento por aluno previsto no (Fundeb). Com menos tributos alimentando o fundo por conta da desaceleração da atividade econômica, caíram também as projeções de reajuste salarial para os docentes.
  Em nota, o MEC diz que a reestimativa de recursos do Fundeb só é definida pelo Tesouro Nacional no fim do ano. "Portanto, qualquer avaliação sobre o volume de reajuste, ou de eventual mudança na fórmula, é precipitada", afirma a pasta



FINANCEIRO DE SETEMBRO.

Saldo Anterior                                                                           R$    892,36


Repasse do SINTE Estadual.                                                     R$ 5.440,34

DESPESAS
   -aluguel da sala do SINTE –
   -aluguel de garagem (carro do SINTE)
   -internet
   -salário liberada (Alda )
   -faxina da sala do SINTE (uma vez por mês)
   -telefones celulares e convencional
   -água
   -combustível carro do SINTE.
   -estacionamento e chaves
   -revisão da impressora
   -almoço ( curso CNTE )
  -JK papéis (material de expediente.)

Total de despesas                                                                       R$ 3.149,80

Saldo atual no banco em 30 de setembro de 2012.                     R$ 3.182,89

Obs.O SINTE Regional é filiado na CREDI CHAPECÓ, por ser uma cooperativa de funcionários municipais, estaduais e federais onde aplicamos nosso dinheiro quando é considerado sobra do mês.

Aplicação até esta data R$ 26.632,00. Não está computado o juro do mês.( juros R$ 539,50)
Total R$ 27.147,50, dia 22 de outubro.
Se alguém tiver interesse em ver o financeiro detalhado está a disposição no SINTE Regional.





                                                                                      Alda Pastre zuffo
                                                                                     Diretora Financeira

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Proposta de reajuste do piso ganha força com apoio de instituições

A Undime vem participando, em 2012, de diversas discussões em torno do reajuste do Piso Salarial Nacional para os Profissionais do Magistério Público da Educação Básica, implementação de Plano de Carreira dos Profissionais da Educação e do cumprimento das horas atividades. São reuniões na Câmara dos Deputados, no Ministério da Educação e no Conselho Nacional de Educação. Em todas elas, tem demonstrado coerência com o trabalho de defesa da valorização dos profissionais da educação.

   A Lei do Piso sempre foi defendida pela Undime por ser considerada uma importante medida para valorizar os profissionais do magistério e fomentar a melhoria da qualidade da educação básica ofertada a todos e a cada um dos estudantes das redes e sistemas públicos de educação no Brasil.
   Quanto ao debate sobre o reajuste do Piso, é importante registrar o seguinte histórico:
   1.O Projeto de Lei 3776/ 08, enviado pelo governo federal, foi aprovado na Câmara dos Deputados, prevendo o reajuste do Piso Salarial Nacional conforme a variação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Entretanto, no Senado, a matéria recebeu modificações estabelecendo que o reajuste atenderia à variação do valor-aluno/ ano do Fundeb considerando os dois exercícios anteriores ao da aplicação do ajuste. Como sofreu modificações, o texto retornou à Câmara, onde a proposta do Senado foi rejeitada na Comissão de Finanças e Tributação. O projeto aguarda para ser novamente analisado no Plenário da Câmara dos Deputados.
    2.Na ausência de uma lei regulamentando o mecanismo de correção anual do Piso, disposto no artigo 5º do texto original da Lei 11.738/ 08, o Ministério da Educação tem se baseado em um parecer da Advocacia-Geral da União para recomendar o reajuste do piso considerando a variação do valor-aluno/ ano do Fundeb do ano anterior para o exercício no qual será aplicada a correção. Assim, no ano de 2010, o piso foi reajustado em 7,8% (variação do Fundeb de 2009 para 2010), 16% no ano passado (aumento de 2010 para 2011) e, finalmente, 22,22% valor apurado de 2011 para 2012, o que, sem o apoio da União tem gerado um desequilíbrio orçamentário financeiro.
   Considerando os argumentos expostos, o compromisso com a valorização dos profissionais do magistério e a necessidade imposta aos gestores pela legislação brasileira (destaque para o cumprimento de limite de gasto com servidores - artigo 20 da Lei 101/ 2000 - LRF), em julho p.p., a Undime apresentou ao Ministro Aloizio Mercadante, uma proposta de reajuste do Piso e pediu a imediata instalação da Mesa de Negociação formada por Ministério da Educação, Consed, Undime e CNTE.
    A primeira reunião da Mesa aconteceu no dia 30 de agosto, quando CNTE e Consed receberam o documento da Undime para análise e debate. No dia 5 de setembro, a mesma proposta foi entregue ao grupo de trabalho da Câmara dos Deputados, coordenado pela Deputada Fátima Bezerra, responsável por debater o tema, e ao presidente da Casa, deputado Marco Maia.
   Após a apresentação da ADIn, por seis governadores, contra o cálculo de reajuste do piso nacional para professores da rede pública, Undime, Campanha Nacional pelo Direito à Educação e CNTE se reuniram, a pedido da Deputada Fátima Bezerra, para debater uma proposta de consenso para o reajuste do Piso Salarial.
   A proposta aprovada na reunião garante a reposição da inflação pelo INPC, mais 50% do crescimento consolidado da receita total do Fundeb realizado, em nível nacional, referente ao ano anterior. Essa proposta foi apoiada pela Frente Nacional de Prefeitos e aprovada pelo Conselho Nacional de Entidades da CNTE.
   A Undime acredita que, com o apoio das instituições citadas, a proposta apresentada tem o respaldo suficiente para ser aprovada pelo grupo de trabalho da Câmara dos Deputados.



quinta-feira, 4 de outubro de 2012

PROCESSOS JUDICIAIS GANHOS NO MÊS DE SETEMBRO/2012

RELATÓRIO MENSAL DE PAGAMENTOS AOS ASSOCIADOS DO SINTE/SC - SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DE SANTA CATARINA, REFERENTE AOS PROCESSOS JUDICIAIS QUE TRAMITARAM NA COMARCA DA CAPITAL.

Regional de Chapecó:


ARIALBA LAJUS DOS SANTOS LIMA - 023.02.040060-0

JUSSARA MARIA SILVESTRIN PENZ - 023.07.134373-6

MERCEDEZ ZANDONA ZANCHET - 023.07.134373-6

JUDITH BALDISSERA CONFORTIN - 023.02.026946-6

ODENIR PETROLI - 023.04.064460-2

LENIR ROSEMARY MATELLI TECCHIO - 023.03.062919-8

JANICE MARIA BRUN CAMILLO - 023.03.028455-7

EDMAR DUARTE ZANINI - 023.07.005702-0

IVANY NAIR PAVAN - 023.07.005702-0

EUDES GERTRUDES SURDI - 023.03.061707-6

DILCE ROSA DIOTO - 023.08.018473-4

MARIA VERONICA CARVALHO - 023.99.068620-8

GLADIS TERESINHA FARINA - 023.03.654503-4

DELI ELLWANGER POST - 023.07.005702-0

LORENA SIGNOR - 023.07.005702-0

MARINA BASSI - 023.07.005702-0

Convênios médicos - valores - União Sindical