Servidores públicos de todo o País se reúnem, de 12 a 14 de setembro, em Brasília, na Jornada de Lutas em defesa da democracia, dos direitos e contra o retrocesso. O SINTE/SC está representado na mobilização, e, desde ontem, participa de todas as atividades coletivas do movimento.
A ação teve início com acampamento montado, ontem (12), na Esplanada dos Ministérios, dia da votação na Câmara Federal, que cassou o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Também, na segunda-feira, em frente ao Museu Nacional, houve o ato “Fora Temer”, em defesa da democracia e contra a escalada de propostas do governo golpista, que retiram direitos da classe trabalhadora e promovem o retrocesso social e econômico.
Hoje, os servidores ocupam a Esplanada dos Ministérios, numa grande Marcha Unificada, desde às 10 horas. Foram realizadas paradas estratégicas em ministérios, como Planejamento, Saúde, Trabalho, para cobrar investimentos urgentes no setor público. Os ministérios da Fazenda e Previdência também foram alvos de manifestação, para cobrar a manutenção de direitos adquiridos, e exigir que retrocessos não prejudiquem ainda mais a necessária recuperação do País. No Congresso, alguns representantes dos trabalhadores participaram da audiência pública, no Senado, sobre o PLC 30, conhecido como PLC da “escravidão” e da “precarização das terceirizações”.
Para encerrar a Jornada de Lutas, amanhã, quarta-feira, servidores se reúnem em uma Plenária Unificada da categoria. Nesse encontro serão avaliadas as perspectivas de deflagração de uma greve geral no funcionalismo contra uma série de ameaças que rondam o setor público.
Dentre os projetos nefastos que estão em tramitação no Congresso, prontos para serem votados, estão:
- o PLP 257/16 e a PEC 241/16, que ameaçam investimentos em serviços públicos essenciais por pelo menos duas décadas.
- o PL 4567/16, do Pré-Sal, de autoria do senador licenciado e atual ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB-SP), altera as regras para a exploração de petróleo e gás natural da área do Pré-Sal, nossa maior riqueza nacional, extinguindo a atuação obrigatória da Petrobrás. Com isso, os recursos do Pré-Sal previstos para investimentos nas da Educação e da Saúde não vão existir.
É inadmissível que retrocessos sociais aconteçam numa escalada assustadora. A unidade e mobilização da classe trabalhadora são determinantes nesse momento para assegurar que todos os nossos direitos sejam respeitados.
Nenhum direito a menos! Não ao retrocesso!
* com informações Condsef
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