O governo Colombo se encontra abalado por uma forte crise provocada pelas denúncias de corrupção envolvendo propina de R$ 10 milhões da JBS, que culminou até o momento com a saída de Gavazoni do governo; além da denúncia de recebimento de propina de R$ 17 milhões da Odebrecht. Essas denúncias apenas revelam a natureza do governo Colombo, que é um braço do sistema capitalista e atua como tal, atentando contra os interesses da maioria da população, os trabalhadores, através de políticas que retiram direitos dessa maioria para engordar os cofres da burguesia, replicando o mesmo receituário do governo golpista, corrupto e anti-povo de Temer.
Santa Catarina é o laboratório de políticas que retiram direitos dos trabalhadores, como é o caso da reforma previdenciária, que foi executada em 2015 por Colombo/Gavazoni cuja medida de maior impacto foi o aumento da alíquota previdenciária dos servidores para 14%, e que virou referência para outros governadores inimigos do serviço público. O mesmo governo que ataca os serviços públicos também é o envolvido na propina da JBS, e que por isso garantiu que esta empresa fosse beneficiada pela política de isenção de impostos.
Essa política governamental tem custado quase R$ 6 bilhões anuais, valor total da renúncia fiscal. Por isso não é exagero dizer que a política adotada por Colombo se aproxima de Temer pelo seu caráter espúrio e também pela guerra declarada contra todos os trabalhadores, e não apenas os servidores públicos. A população trabalhadora é prejudicada por governantes que agem pelo bem privado, piorando o serviço público proposital e deliberadamente, inclusive desrespeitando normas constitucionais, como é o caso da educação estadual, que perdeu R$ 5,97 bilhões porque os governadores desviaram os recursos constitucionais. Por isso que a sociedade deixa de receber estruturas escolares, além dos servidores que são cotidianamente atacados pelo governo.
A relação espúria entre público e privado fica clara na denúncia sobre a participação do governo Colombo com os escândalos de calibre nacional sobre a JBS, onde se menciona na delação de forma explícita a utilização de propinas entregues a esse grupo para privilegiar, encaminhar ou dar preferência nos negócios privados da JBS no estado relacionados com a dilapidação do patrimônio público, no caso a Casan, que inclusive havia sido objeto de negociata com a Odebrecht. Com isso ficou demonstrado o interesse da JBS e da Odebrecht na participação da privatização desse patrimônio dos catarinenses, em troca das propinas de R$ 10 bilhões e R$ 17 bilhões, respectivamente; portanto a mesma prática feita em nível nacional também é realizada no estado.
A sociedade catarinense deve se mobilizar contrária ao desmonte do patrimônio público e dos serviços públicos por meio da não aplicação das receitas dos impostos pagos pelos catarinenses, além do desvio de impostos da Celesc, cujo processo de requerimento de impeachment é apoiado pelo SINTE em unidade a demais sindicatos estaduais e foi protocolado nesta terça. O SINTE estará acompanhando a votação do parecer de contas 2016 do governo pelo Tribunal de Contas, e apela para que os conselheiros cumpram suas atribuições votando pela rejeição das contas; além de apelar também pelo apoio da Assembleia Legislativa.
A sociedade catarinense deve se mobilizar contrária ao desmonte do patrimônio público e dos serviços públicos por meio da não aplicação das receitas dos impostos pagos pelos catarinenses, além do desvio de impostos da Celesc, cujo processo de requerimento de impeachment é apoiado pelo SINTE em unidade a demais sindicatos estaduais e foi protocolado nesta terça. O SINTE estará acompanhando a votação do parecer de contas 2016 do governo pelo Tribunal de Contas, e apela para que os conselheiros cumpram suas atribuições votando pela rejeição das contas; além de apelar também pelo apoio da Assembleia Legislativa.
O SINTE já encaminhou medidas judiciais, e tem se posicionado contrariamente a todos os ataques, fazendo o debate, a denúncia e a luta para assegurar os direitos. Mais uma vez, a entidader vem convocar a classe do magistério e alertar toda a população catarinense a posicionar-se contrária ao governo Colombo, em defesa da educação e dos serviços públicos, e contra os desvios de recursos, seja por meios legais, seja por meios espúrios.
Graciela Caino Fell
Jornalista
Assessora de Imprensa SINTE/SC
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