A paralisação dos trabalhadores caminhoneiros, desde o último dia 21, demonstra a todos brasileiros a realidade imposta pelo Governo ilegítimo de Michel Temer, de desmonte e redução do Estado em todos os setores. Os altos preços dos combustíveis e seus constantes aumentos, visam atender o mercado internacional e suas grandes corporações empresariais, em detrimento dos trabalhadores que todos os dias arriscam suas vidas em estradas precárias, inseguras, com jornadas exaustivas de trabalho, no transporte dos mais variados itens que abastecem todo o nosso país.
O SINTE/SC apoia o movimento destes trabalhadores, por uma pauta que atinge a todos nós. Cabe destacar que chegamos nesse patamar caótico desde o golpe que vivemos nesse país, com os ataques contra a Petrobrás e ao conjunto da sociedade brasileira, pois retiram todos os dias direitos dos trabalhadores. Podemos citar a precarização do trabalho através da reforma trabalhista e terceirização, congelamento dos investimentos em educação, saúde, segurança, por 20 anos, acabam com a estabilidade do servidor público, privatização do sistema elétrico, e temos ainda o fantasma da reforma da previdência.
Por isso, a classe trabalhadora deve estar unida neste momento de luta, pois a oscilação dos preços dos combustíveis não atinge apenas os caminhoneiros, mas os mais variados segmentos de transporte. Chega também nas casas dos brasileiros com os altos valores do gás de cozinha e influencia diretamente na alta de preços dos alimentos, do pão de cada dia.
Esse movimento não deve ser apenas contra o aumento dos combustíveis, mas contra a entrega da Petrobrás, que se aproxima de ser privatizada, e das riquezas do nosso país ao capital estrangeiro como o nosso Pré Sal, esta é a política que precisamos defender. Não queremos mais a venda de nossas refinarias, que também trazem desemprego aos brasileiros. Queremos a Petrobrás pública e estatal.
Convocamos os/as Trabalhadores/as em Educação para apoiar e se solidarizar com a paralisação dos caminhoneiros, pois suas reivindicações contra a política de preços dos combustíveis aplicadas pelo governo ilegítimo de Michel Temer são justas e os desdobramentos do avanço desenfreado das políticas neoliberais de entreguismo, antirreformas e privatizações atingirão a todos nós.
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