A
Gestão Democrática de faz de conta do governo Colombo
Recentemente, a Secretaria de
Educação do Estado divulgou que 40 escolas escolheram os Planos de
Gestão Escolar, com o objetivo de eleger os diretores/as. Segundo a
SED, o processo “democrático” teve a participação de
alunos/as, pais e professores/as. Entretanto, para o SINTE/SC, a
Gestão Democrática do Governo é de faz de conta, já que não
existe, de fato, eleições diretas, através de voto igualitário e
proporcional de toda a comunidade escolar.
O que observamos é uma
estratégia de confirmação dos diretores/as que já atuam nestas
escolas, estes que, em sua grande maioria, foram cabos eleitorais de
políticos, por isso receberam os cargos. Além disso, lembramos que
Decreto não é lei, e não dá garantia de continuidade para os
próximos governos. O que defendemos é um projeto de lei elaborado
com a participação da sociedade.
O atual modelo não garante a
democracia, nem a transparência. Isso porque o plano de gestão será
submetido a uma banca de especialistas, e não sabemos quais são os
critérios de escolha desta banca, nem mesmo se esses especialistas
serão isentos de ligações político-partidárias, e qual é a
garantia de imparcialidade. Também, não é de conhecimento público
quais são os procedimentos para apresentação e escolha das
propostas mencionadas no decreto.
Defenderemos sempre a Eleição
Direta para diretor, onde a comunidade realmente escolha seus
gestores, tenha verdadeira autonomia nos setores pedagógico,
científico, administrativo, financeiro e patrimonial. O fundamento
da gestão democrática está no espaço público de direito, que é
a escola, e no espaço de deliberação coletiva, e não nos
gabinetes.
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