Os estudantes organizaram as ocupações para defender a educação pública e protestar contra a PEC 241 (que prevê o “congelamento” do investimento público em setores como saúde e educação por 20 anos), a MP 746 (que propõe reformas no ensino médio) e o projeto Escola Sem Partido (conhecido como “lei da mordaça”).
As ocupações foram decididas em assembleias gerais convocadas e articuladas pelos alunos, com participação aberta a todos da comunidade escolar. Nas instituições ocupadas, a organização ocorre através da formação de comissões e da divisão de tarefas, com a realização de oficinas, debates e “aulões” de diferentes áreas, além de atividades de formação política e cultural.
O movimento de ocupação estudantil em Chapecó teve início na última quinta-feira (20/10), com a ocupação do Instituto Federal (IFSC/Chapecó). Na noite de terça-feira (25/10), alunos do campus da UFFS em Chapecó também iniciaram a ocupação da instituição.
Em todo o país, já são mais de 1.100 ocupações em escolas, universidades e institutos federais. A primeira ocupação de uma escola estadual em Santa Catarina ocorreu na região Oeste. No final do dia 19 de outubro, em São Lourenço do Oeste, a gestão compartilhada que reúne a Escola de Educação Básica Soror Angélica, a Escola Básica Municipal Irmã Cecília e o CEJA, foi ocupada por estudantes.
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