segunda-feira, 27 de novembro de 2017

CNTE lança campanha de combate à violência nas escolas


A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) lança neste mês de novembro a campanha “Saber amar é saber respeitar”, em favor do combate à violência na escola. O objetivo é trabalhar valores que inspirem o espaço e as práticas escolares, de forma a favorecer a convivência, o respeito, a inclusão das diferenças, a paz e a solidariedade.
As ações da campanha focam, assim, a prevenção da violência; a atuação em situações imediatas, como identificação de casos e o encaminhamento a cuidados médicos ou serviços de emergência; além de divulgação de projetos contínuos para a redução de atos violentos. Acesse o site: www.campanhasaberamar.com.br.
16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher
O primeiro foco da campanha é o enfrentamento à violência contra a mulher. "Homem que é homem combate a cultura do estupro" é a chamada do cartaz que será distribuído para escolas de todo país a partir do dia 25 de novembro até o dia 10 de dezembro, nos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres. Além desse material, a CNTE também vai enviar uma cartilha voltada para professores, com dicas de como reconhecer a cultura de estupro e o que fazer para prevenir comportamentos que possam levar à violência contra a mulher.
A secretária de Relações de Gênero da CNTE, Isis Tavares, explica que a campanha terá um personagem de nome Gentil, que pretende dialogar com as crianças e adolescentes do ensino fundamental ao médio, com uma linguagem fácil e leve para passar a mensagem da cultura de paz para vencer a violência.
Campanha permanente
Ao longo da campanha "Saber amar é saber respeitar" serão tratados temas específicos como as violências contra negros, pessoas homossexuais, transgêneras, pessoas com deficiência ou fora do padrão. As ações da campanha envolvem produção de material gráfico (cartazes, jornais) e compartilhamento de vídeos, livros, pesquisas e materiais que possam servir de inspiração para trabalhadores em educação e toda a comunidade escolar.

Fonte: CNTE

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