BIBLIOTECAS:
A disponibilidade de bibliotecas nos colégios brasileiros
ainda está longe de atingir a todos os alunos, revelou o Censo Escolar 2017
No ensino
fundamental, pouco mais da metade, 54,3% das escolas, possui
bibliotecas ofertadas. Além disso, o acesso à tecnologia de comunicação e
informação nesses colégios também não é uma realidade: 46,8% dispõem de
laboratório de informática; 65,6% possuem acesso à internet; e 53,5% é do tipo
banda larga nas escolas onde tem internet.
As
bibliotecas estão presentes em 88% das escolas de ensino médio.
Sobre laboratórios de informática, 45,4% dispõem desse atendimento. Além disso,
91,3% têm acesso à internet e 79,9% utilizam conexão banda larga.
EVASÃO
ESCOLAR – ENSINO MÉDIO: Brasil perdeu 202 mil matrículas no ensino médio entre
2016 e 2017
89,7%
das escolas de ensino médio estão na zona urbana e 10,3% na zona rural – menor
participação da zona rural em toda educação básica;
ESCOLAS
BRASILEIRAS:
O
País conta com 184,1 mil escolas de educação básica;
A maior está sob a responsabilidade dos municípios,
concentrando cerca de 2/3 das escolas (112,9 mil);
15,9% das escolas brasileiras possuem mais de 500
matrículas (grande porte). Por outro lado, 22,7% das escolas atendem até 50
alunos (pequeno porte)
131,6 mil escolas oferecem alguma etapa do ensino
fundamental.
PROFESSORES
BRASILEIROS
2,2
milhões de docentes atuam na educação básica brasileira;
A maior parte dos docentes atua no ensino fundamental
(63,8%). De 2013 a 2017, o número de docentes que atua na educação infantil
cresceu 16,4%. Por outro lado, o número de docentes que atua no ensino médio
caiu 2,5% desde 2015;
Os professores mais jovens, com até 24 anos, somam 4,2%
do total.
Em
relação à escolaridade, 78,4% dos professores que atuam na educação básica
possuem nível superior completo.
PNAD
Contínua 2016: 51% da população com 25 anos ou mais do Brasil possuíam apenas o
ensino fundamental completo
Em 2016, cerca de 66,3 milhões de pessoas de 25 anos ou
mais de idade (ou 51% da população adulta) tinham concluído apenas o ensino
fundamental. Além disso, menos de 20 milhões (ou 15,3% dessa população) haviam
concluído o ensino superior.
A desigualdade na instrução da população tem caráter
regional: no Nordeste, 52,6% sequer haviam concluído o ensino fundamental. No
Sudeste, 51,1% tinham pelo menos o ensino médio completo.
Ainda entre a população com 25 anos ou mais, no Brasil,
apenas 8,8% de pretos ou pardos tinham nível superior, enquanto para os brancos
esse percentual era de 22,2%. O nível superior completo era mais frequente
entre as mulheres (16,9%) do que entre os homens (13,5%).
A
taxa de analfabetismo no país foi de 7,2% em 2016 (o
que correspondia a 11,8 milhões de analfabetos), variando de 14,8% no Nordeste
a 3,6% no Sul. Para pessoas pretas ou pardas, essa taxa (9,9%) era mais que
duas vezes a das brancas (4,2%).
Entre as pessoas de 60 anos ou mais de idade, a taxa de
analfabetismo chegou a 20,4%, sendo 11,7% para os idosos brancos e 30,7% para
os idosos pretos ou pardos.
Em média, a população do país tinha 8,0 anos de estudo e
as menores médias regionais eram do Norte (7,4 anos) e do Nordeste (6,7 anos).
As pessoas brancas mostraram-se mais escolarizadas (9 anos) em relação às
pretas ou pardas (7,1 anos).
Cerca de 3,1 milhões de crianças com até 3 anos de idade
(ou 30,4% desse grupo etário) frequentavam creche. O Norte apresentou a menor
taxa de escolarização para essas crianças (14,4%) e o Sul, a maior (38,0%). Já
entre as crianças de 4 e 5 anos, a taxa de escolarização era de 90,2%, ou seja,
4,8 milhões de estudantes.
Para as pessoas de 6 a 14 anos as taxas de escolarização
chegaram a 99,2%, e para as pessoas de 15 a 17 anos, 87,9%. Entre os jovens de
18 a 24 anos, 32,8% estavam frequentando escola e 23,8% cursavam o ensino
superior.
A frequência de estudantes à rede pública predominava na
educação básica: 73% na educação infantil, 83,4% no ensino fundamental e 85,8%
no médio. Já no ensino superior de graduação, 74,3% dos estudantes frequentavam
a rede privada.
Em 2016, a educação profissional era realizada por 842
mil estudantes de graduação tecnológica, 2,1 milhões em cursos técnico de nível
médio e 568 mil pessoas estavam frequentando algum curso de qualificação
profissional.
No Brasil, 24,8 milhões de pessoas de 14 a 29 anos não
frequentavam escola e não haviam passado por todo ciclo educacional até a
conclusão do ensino superior. Desse grupo, 52,3% eram homens e mais da metade
deles declararam não estar estudando por conta do trabalho, além de 24,1% não
terem interesse em continuar os estudos. Entre as mulheres, 30,5% não estudavam
por conta de trabalho, 26,1% por causa de afazeres domésticos ou do cuidado de
pessoas e 14,9% por não terem interesse.
Estima-se
que 27% da população brasileira não consegue compreender textos simples,
segundo dados de 2012 do Instituto Paulo Montenegro. O índice mostra que uma
parcela considerável da população que chegou ao ensino médio ou mesmo à
universidade avançou nos estudos sem conseguir avançar na compreensão de textos
ou em matemática. Em 2012, 8% dos
alunos do ensino médio e 4% dos universitários eram analfabetos funcionais.
A meta do Plano Nacional de Educação é erradicar o analfabetismo e reduzir pela
metade o analfabetismo funcional até 2024.
Por Carolina Timm.
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