quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Estudantes das escolas ocupadas realizam grande ato e lançam carta aberta à sociedade chapecoense



Na última quarta-feira (07 de dezembro), estudantes das escolas e das instituições federais ocupadas em Chapecó se reuniram e realizaram um grande ato na EEB Tancredo Neves, para conversar sobre a experiência de cada escola ocupada e refletir juntos sobre as conquistas e os desafios do movimento,  e sobre as lutas que estão por vir.

O movimento de ocupação estudantil em Chapecó teve início no dia 20 de outubro, com a ocupação do Instituto Federal (IFSC/Chapecó). Nas semanas seguintes, com mobilização, debates e formação crítica, muitos estudantes se organizaram e decidiram ocupar as suas escolas. Chapecó foi a cidade com mais instituições ocupadas em SC: o movimento contou com a ocupação dos campi do IFSC e da UFFS,  de oito escolas estaduais e uma escola municipal. As escolas EEB Irene Stonoga e EEB Marechal Bormann são as únicas que permanecem ocupadas. As ocupações deixaram como legado permanente lições de cidadania, mobilização e luta, além de uma profunda transformação da relação com a comunidade escolar e a consolidação das escolas como espaços de formação crítica e de luta por direitos.

No ato da última quarta (07/12), também estiveram presentes professores das escolas e da UFFS e lideranças da UMES, do SINTE e do FOMDEP. Os alunos escolhidos para representar as ocupações do IFSC e das escolas EEB Antônio Morandini , EEB Tancredo Neves, EEB Geni Comel, EBM Jardim do Lago, EIEF Sape Tyko e EIEF Fen Nó também assinaram uma carta aberta dirigida à sociedade chapecoense. A carta fala sobre o processo de (des)ocupação das escolas, reflete sobre as vitórias do movimento e destaca o compromisso de continuar lutando pelos direitos dos estudantes e por uma educação pública que desenvolva o pensamento crítico e a formação cidadã. O documento pode ser lido na íntegra aqui





















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