Na última quarta-feira (07 de dezembro), estudantes das
escolas e das instituições federais ocupadas em Chapecó se reuniram e
realizaram um grande ato na EEB Tancredo Neves, para conversar sobre a
experiência de cada escola ocupada e refletir juntos sobre as conquistas e os desafios
do movimento, e sobre as lutas que estão
por vir.
O movimento de ocupação estudantil em Chapecó teve início no
dia 20 de outubro, com a ocupação do Instituto Federal (IFSC/Chapecó). Nas
semanas seguintes, com mobilização, debates e formação crítica, muitos
estudantes se organizaram e decidiram ocupar as suas escolas. Chapecó foi a
cidade com mais instituições ocupadas em SC: o movimento contou com a ocupação
dos campi do IFSC e da UFFS, de oito
escolas estaduais e uma escola municipal. As escolas EEB Irene Stonoga e EEB
Marechal Bormann são as únicas que permanecem ocupadas. As ocupações deixaram como legado
permanente lições de cidadania, mobilização e luta, além de uma profunda
transformação da relação com a comunidade escolar e a consolidação das escolas como espaços de formação crítica e de luta por direitos.
No ato da última quarta (07/12), também estiveram presentes professores
das escolas e da UFFS e lideranças da UMES, do SINTE e do FOMDEP. Os alunos escolhidos
para representar as ocupações do IFSC e das escolas EEB Antônio Morandini , EEB
Tancredo Neves, EEB Geni Comel, EBM Jardim do Lago, EIEF Sape Tyko e EIEF Fen Nó
também assinaram uma carta aberta dirigida à sociedade chapecoense. A carta fala sobre o processo de (des)ocupação das escolas, reflete sobre as vitórias do movimento e destaca o compromisso de continuar
lutando pelos direitos dos estudantes e por uma educação pública que desenvolva
o pensamento crítico e a formação cidadã. O documento pode ser lido na íntegra aqui.
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