Parlamentares
cobram posição do MP: "Há indícios de homicídio e também
de suicídio”, diz subprocuradora
Por
Petra Sabino
Subprocuradora
solicita ajuda de outros especialistas para apresentar parecer
A
deputada estadual Luciane Carminatti e o deputado federal Pedro Uczai
estiveram em audiência, na tarde de terça-feira (18), em
Florianópolis, com a subprocuradora geral de Justiça do Ministério
Público de Santa Catarina, Walkyria Ruicir Danielski, para tratar do
caso da morte do professor e vereador de Chapecó Marcelino
Chiarello, que completa três anos, no próximo dia 28.
Os
parlamentares aguardam um posicionamento do Ministério Público do
Estado, que assumiu o caso, após a Promotoria de Chapecó solicitar
o arquivamento do processo, ainda em 2013. Nos autos, constam laudos
divergentes, entre eles, os apresentados pela Polícia Federal e
também pelo Departamento de Medicina Legal da Universidade de São
Paulo (USP), a pedido da família de Chiarello.
Laudos
diferentes
As
inúmeras divergências encontradas entre os laudos, nos oito volumes
do processo, são a causa da demora para conclusão do parecer do MP,
justifica a subprocuradora. "Há indícios de homicídio e
também de suicídio advertidos pelos laudos que precisaram ser
analisados criteriosamente do ponto de vista técnico e sob os
aspectos jurídicos. Ainda estamos estudando o caso, inclusive
solicitamos ajuda de outros especialistas, e após o recesso de fim
de ano devemos apresentar o parecer", explica Walkyria. "Há
indícios de homicídio e também de suicídio advertidos pelos
laudos que precisaram ser analisados criteriosamente (...)" -
alega a subprocuradora geral de Justiça do MPSC, Walkyria Danielski.
O
deputado Pedro Uczai lembrou a história do vereador Marcelino, no
combate à corrupção, e também do líder comunitário que
trabalhava em defesa de importantes projetos para o município. "Na
época, não houve diálogo entre o laudo da PF e o apresentado pela
equipe da USP. Esperamos que o Ministério Público esclareça, pois
quem conheceu o professor Marcelino sabe que ele era defensor da
vida", enfatiza.
Segundo
Luciane, há muitas contradições no processo, com condições
nebulosas de investigação desde o acontecimento. "Neste dia 28
de novembro, completa três anos da morte do nosso companheiro
Marcelino, sem nenhuma conclusão aceitável. Queremos que a verdade
e a justiça apareçam", defende a deputada.
(Fonte:
Assessoria de imprensa)
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