sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Educadores aprovam calendário de mobilizações no CNE

Nesta sexta-feira (5), último dia da reunião do Conselho Nacional de Entidades da CNTE, que ocorreu no Hotel Nacional, em Brasília, foram debatidos diversos assuntos de interesse dos profissionais da educação, entre eles, análise da conjuntura econômica e política do país. De acordo com o presidente da CNTE, Roberto Leão, a reunião é de suma importância. “Estamos passando por um momento muito difícil no nosso país e é necessário nos prepararmos e nos posicionarmos frente às eminentes mudanças que governo interino está propondo e que atingirão os direitos já conquistados pelos trabalhadores”, ressaltou.
Com a presença de 37 entidades filiadas, no evento, também foi discutido o Calendário de Mobilização da categoria. Entre as atividades, estão previstos atos no Congresso Nacional na próxima semana, em virtude das votações do PL 257/16, que trata da renegociação das dívidas dos estados com a União, mas que tem como contrapartida a retirada de direitos dos trabalhadores, e do PL 4567/16, que visa privatizar o Pré-sal, afetando os recursos da educação e a própria soberania energética do País.
Além disso, foi reforçada a preparação da entidade para o 33º Congresso da CNTE, que ocorrerá de 12 a 15 de janeiro de 2017, em Brasília. “Teremos aproximadamente 2.200 delegados no evento, e iremos discutir a defesa da educação pública, com a democracia e a resistência que é necessária para que os trabalhadores em educação possam avançar”, afirmou a Secretária Geral da CNTE, Marta Vanelli.
O Secretário de Assuntos Educacionais da CNTE e Coordenador do Fórum Nacional de Educação (FNE), Heleno Araújo, avaliou como positivo o balanço da reunião. Segundo relatou Heleno, “estivemos reunidos nesses dois dias para debater assuntos muito importantes como o Decreto 8.752, que trata da formação dos profissionais da educação, além do o PL 257, e da PEC 241 medidas, que se aprovadas, trarão um retrocesso muito grande aos profissionais em geral. Entretanto, os educadores estão preparados para continuar lutando contra toda a retirada de direitos”.
 
 
 
 

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