Greve Nacional
termina com ato em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília
Professores
e funcionários da rede pública de todos os estados brasileiros unidos pela
educação de qualidade: 2500 pessoas se reuniram na tenda montada em frente ao
Congresso Nacional, nessa quarta-feira, dia 19 de março. A concentração dos
trabalhadores da Educação, no terceiro dia da greve nacional, começou cedo e
com muita expectativa.
A
pauta da greve é objetiva: os profissionais exigem cumprimento da lei do piso,
carreira e jornada para todos os trabalhadores, investimento dos royalties de
petróleo em valorização, votação imediata do Plano Nacional de Educação,
destinação de 10% do PIB para a educação pública, e lutam contra a proposta dos
governadores de reajuste do piso e contra o uso do Índice Nacional de Preços ao
Consumidor (INPC), como base para correção.
Uma
marcha saiu pela Esplanada, em direção ao Palácio do Planalto, num protesto pacífico,
pela valorização do educador e a garantia de uma escola pública de qualidade. O
objetivo foi pressionar o Planalto, para conseguir uma audiência com a
presidente Dilma Rousseff.
A
CNTE estima a adesão de 65% da categoria. Isso representa quase 2 milhões de
educadores e mais de 30 milhões de estudantes da educação básica. O fim da
greve nacional, entretanto, não significa volta às aulas. Muitos Estados vão
continuar paralisados.
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