quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Maioria aprova novo Plano de Carreira do Magistério

A maioria das Comissões de Constituição e Justiça, Finanças, e de Trabalho aprovou, agora há pouco, o Projeto de Lei do novo Plano de Carreira, encaminhado pelo governo, à Assembleia Legislativa, durante reunião. Inicialmente, o relator do projeto, deputado Valdir Cobalchini, justificou a aprovação, no que diz respeito à crise do Estado.
Em meio à votação, a vice-presidente da Comissão de Educação, Cultura e Desporto da ALESC, deputada Luciane Carminatti, pediu o uso da palavra, e, mais uma vez, explicou os prejuízos do Plano do governo, para todos os/as profissionais da educação de Santa Catarina. “A incorporação da regência, senhores deputados, quer dizer, sim, congelar os salários dos professores, por três anos”, afirmou a parlamentar. Luciane Carminatti acrescentou, ainda, “este ano de 2015, os professores não receberam qualquer reposição, sequer da inflação”.
Logo após, falou o deputado Dirceu Dresch, que iniciou dizendo ter acreditado que “o governo não daria esse presente de Natal, aos professores”. Dresch lamentou, ainda, o grande aparato militar, na Assembleia Legislativa: “Nunca vi tantos policiais, nesta Casa, como agora. Se precisa de tanta segurança, é por que existe problema grave, neste projeto, que retira direitos, sim, e reduz o salário dos professores”, acrescentou o parlamentar.
O deputado Fernando Coruja reconheceu que o novo Plano de Carreira retira direitos do magistério. Concordando com a análise da deputada Luciane Carminatti, Coruja disse ser notória, a defasagem salarial, à categoria, nos próximos três anos. Por isso, votou contrário ao projeto do governo. O Projeto de Lei dos ACTs ainda está em discussão, para votação.

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