sexta-feira, 13 de março de 2015

Informe da Estadual do SINTE

Relatório da 2ª mesa de negociações entre SINTE/SC e Governo
Na segunda mesa de negociação, ocorrida no dia 13/03/2015, o governo apresentou relatório do impacto financeiro da proposta apresentada pelo SINTE/SC, no dia 05/03/2015, e sua resposta aos membros da direção do Sindicato presentes foi de que não é possível a aplicação, devido ao grande impacto financeiro. Quanto ao enquadramento dos inativos, existiam dúvidas a respeito, entre os representantes do governo, que consultaram a PGE, e esta referendou o que o SINTE/SC sempre defendeu: a paridade entre ativos e inativos, e que o enquadramento deve respeitar o tempo de serviço e a formação.
O SINTE/SC exigiu que o programa de simulação para o enquadramento seja retirado do ar, pois estamos em processo de negociação e o sistema está apenas confundindo a categoria, especialmente os/as aposentados/as, já que o estudo da nova carreira proposta pelo governo está em construção.
O governo reafirmou que a MP que estabelece a contratação dos/as ACTs continuará com sua tramitação suspensa, e existe a possibilidade de a mesma sofrer modificações, e estes /as profissionais poderão ter ganhos, dependendo da repercussão financeira.
No global da proposta, o governo trabalha a partir dos seguintes pressupostos:
- Incorporação da regência;
- Desvinculação dos/as ACTs da tabela de vencimentos de Carreira dos/as efetivos/as;
- Desvinculação do Nível Médio e Licenciatura Curta da tabela de vencimentos e da carreira.

Argumentou, também, que a nova carreira não existe mais, e o objetivo é iniciar uma proposta nova, iniciando com o Ensino Superior que valorize os/as profissionais de carreira. Reafirmamos nossa posição, quanto à manutenção do Ensino Médio na carreira, pois entendemos que é o nível que estabelece a indexação do reajuste anual do Piso.
Indagamos sobre qual seria a política para os/as profissionais AEs e ATPs, e foi afirmado que os/as mesmos/as estarão na carreira, e que seu enquadramento se dará, obedecendo o critério de tempo e formação. Quanto aos/as AEs e professores com formação em nível médio e licenciatura curta, o governo ainda não tem uma proposta de enquadramento, e que faria estudo da questão.
A provável data para uma nova rodada de negociações ficou estabelecida para quinta-feira, dia 19/03/2015, quando o governo se comprometeu em apresentar sua contraproposta de tabela, e estabelecer prazos para sua implementação.
Para o SINTE/SC, não existe diferença entre os/as trabalhadores/as da educação ativos e aposentados. Portanto, não abriremos mão do princípio da paridade confirmado pela PGE ( Procuradoria Geral do Estado), sobre a forma do enquadramento.
O governo afirmou não ter dinheiro para implementar a proposta de tabela apresentada pelo SINTE/SC, mas nossa posição é de não abrir mão da descompactação da tabela, para corrigir as distorções salariais existentes na atual tabela. Por isso, necessitamos, com urgência, de um Plano de Carreira que valorize todos/as os/as trabalhadores/as, que sua base seja o Piso Nacional, e que seu reajuste deva repercutir sobre os demais níveis, sem a incorporação da Regência de Classe.
O governo vem trabalhando na lógica de utilizar apenas os recursos oriundos do FUNDEB, para fazer a descompactação. Caso ele insista neste ponto, teremos dificuldade, não apenas em relação aos valores, como também no prazo de sua implementação.
Quanto à posição do governo sobre os três pontos: incorporação da regência de classe, desvinculação dos/as ACTs dos/as efetivos/as a desvinculação do Nível Médio e Licenciatura Curta da tabela de vencimentos da Carreira, tem como objetivo o enxugamento da máquina e o corte de gastos, posição que vem de encontro à reforma administrativa, que está sendo articulada pelo governo. Neste sentido, voltamos a afirmar que não aceitamos nenhuma incorporação para qualquer trabalhador/a em educação.

SINTE/SC

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