Carta
à Comunidade
O
que temos visto, ano após ano, são escolas sucateadas, com
rachaduras, infiltrações, a ocorrência de desabamentos, incêndios,
escolas recém reformadas, com alas inteiras interditadas, salas de
aula lotadas, com o número de alunos/as acima do permitido por lei,
num claro desrespeito à comunidade escolar. Por isso, nossa luta vai
muito além da questão salarial. Queremos escolas seguras, com salas
confortáveis, com laboratórios, bibliotecas, quadras de esporte,
espaços extremamente necessários para que nosso trabalho seja
eficiente, e que os/as alunos/as possam desenvolver plenamente suas
potencialidades.
Os/as
trabalhadores/as em educação do Estado de Santa Catarina, exercendo
o direito constitucional à livre associação sindical, e,
consequentemente, o direito de negociar as suas condições de
trabalho e perspectivas de carreira, para o funcionamento permanente
da educação pública, decidiram, em Assembleia Estadual, entrar em
greve, a partir do dia 10/03.
Desde
2011, o Sindicato vem tentando inutilmente negociar com o governo um
Plano de Cargos e Salários que esteja de acordo com a importância
destes profissionais, cuja responsabilidade é educar seus filhos/as,
e a deflagração de greve é o último recurso. Por isso, o apoio da
sociedade, especialmente, dos pais de nossos alunos/os, é
fundamental, para que as negociações com o governo cheguem a um bom
termo, para que a greve encerre o mais rápido possível. Juntos e
organizados, os(as) trabalhadores(as) e sociedade poderão cobrar do
governo mais respeito e investimento na educação, dando a ela a
necessária prioridade, à construção de uma escola pública
gratuita e de qualidade para todos e em todos os níveis e
modalidades de ensino.
SINTE/SC
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