Carta
à Comunidade
O
que temos visto, ano após ano, são escolas sucateadas, com
rachaduras, infiltrações, a ocorrência de desabamentos, incêndios,
escolas recém reformadas, com alas inteiras interditadas, salas de
aula lotadas, com o número de alunos/as acima do permitido por lei,
num claro desrespeito à comunidade escolar. Por isso, nossa luta vai
muito além da questão salarial. Queremos escolas seguras, com salas
confortáveis, com laboratórios, bibliotecas, quadras de esporte,
espaços extremamente necessários para que nosso trabalho seja
eficiente, e os/as alunos/as possam desenvolver plenamente suas
potencialidades.
Os/as
trabalhadores/as em educação do Estado de Santa Catarina, exercendo
o direito constitucional à livre associação sindical, e,
consequentemente, o direito de negociar as suas condições de
trabalho e perspectivas de carreira, para o funcionamento permanente
da educação pública, decidiram, em Assembleia Estadual, entrar em
greve, a partir do dia 24/03.
Desde
2011, o Sindicato vem tentando inutilmente negociar com o governo um
Plano de Cargos e Salários que esteja de acordo com a importância
destes profissionais, cuja responsabilidade é educar seus filhos/as,
e a deflagração de greve foi o último recurso. Por isso, o apoio
da sociedade, especialmente, dos pais e responsáveis de nossos
alunos/os, é fundamental, para que as negociações com o governo
cheguem a um bom termo, para que a greve se encerre o mais rápido
possível. Juntos e organizados, os (as) trabalhadores (as) e a
sociedade poderão cobrar do governo, mais respeito e investimento na
educação, dando a ela a prioridade necessária à construção de
uma escola pública gratuita e de qualidade para todos e em todos os
níveis e modalidades de ensino.
SINTE/SC
Nenhum comentário:
Postar um comentário