sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Dia de lutar, de ocupar as ruas e de defender a democracia

Dia 20 de agosto, um dia para entrar na história da defesa da democracia brasileira
(Texto: Sílvia Medeiros/CUT-SC)

Ontem, segundo dia do 12º Congresso da CUT-SC, foi o dia de colocar em prática o discurso da defesa da democracia. Empunhados de suas armas que são as faixas, as bandeiras e as reivindicações, os mais de 400 delegados e delegadas do congresso, se juntaram aos movimentos sociais, partidos políticos de esquerda, movimento estudantil e demais trabalhadores, para juntos realizarem o Ato em Defesa da Democracia.
Mais de mil pessoas, entre eles, jovens, mulheres, idosos, negros, homens e crianças gritaram em coro pelas ruas do centro de Florianópolis que não vai ter golpe! Com cartazes, que em nada se compara o ódio de alguns manifestantes da direita, as frases tinham reivindicações pedindo mais direito aos trabalhadores, valorização das políticas públicas, contra retirada de direitos e até faixas com agradecimento de investimento do governo federal.
O bancário e Secretário do Meio Ambiente da CUT-SC, Jacir Zimmer, destacou a importância da unidade nesse momento político. “Não estamos defendendo o governo, mas estamos em defesa da democracia do nosso país e dos direitos dos trabalhadores, por isso conseguimos reunir diferentes grupos da esquerda, que estão juntos em defesa de algo que já nos foi tão caro, que foi a falta de liberdade e a ditadura, defendemos a participação do povo, defendemos a democracia brasileira”, ressaltou Jacir.
“É um ato contra a direita e a favor dos direitos”, destacou a professora e Secretária Geral da CUT-SC, Anna Julia Rodrigues. “Não vamos nos calar, não vão nos amedrontar! Sempre lutamos pelos direitos dos trabalhadores, com muito suor conseguimos esses direitos, com muito sangue retomamos à democracia do nosso país, que ninguém ouse duvidar da união dos trabalhadores”, falou Anna Julia.
O ato que teve início na praça histórica da Alfandega, na capital catarinense, percorreu as ruas do centro, passando em frente ao prédio em que aconteceu a Novembrada, que foi uma das primeiras manifestações populares contra o regime militar, em novembro de 1979, o então presidente João Figueiredo foi hostilizado por uma plateia de mais de quatro mil estudantes, que na época, também lutavam pela democracia.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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