Representantes do SINTE/SC
participam da 2ª Plenária Intercongressual da CNTE
Cerca
de 500 representantes de sindicatos de educação de todo o País estiveram
reunidos na 2ª Plenária Intercongressual da CNTE, dias 07 e 08 de agosto, no
Hotel Nacional, em Brasília, para discutir o Piso Salarial Profissional
Nacional e as Diretrizes Nacionais para os Planos de Carreira dos Profissionais
da Educação Pública Escolar. O SINTE/SC esteve presente com 11 delegados.
Durante
a abertura, o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação
(CNTE), Roberto Leão, enfatizou a luta da Confederação nesses 25 anos de
unificação e destacou a necessidade de conquista do piso salarial e plano de
carreira unificado.
“A
proposta para o debate atende um desejo de 25 anos atrás, apresentado durante
congresso, no estado de Sergipe. Nosso trabalho é trazer qualidade e
valorização para os educadores. Com muito empenho, conquistamos o piso nacional
do magistério e agora vamos unificar o piso e o plano de carreira para todos os
profissionais em educação. Que nessa plenária possamos construir um documento
completo para entregarmos às autoridades”.
Durante
apresentação dos documentos de base, o secretário de Assuntos Educacionais da
CNTE, Heleno Araújo, associou a realização desta Plenária com a conquista do
PNE. “O debate nos leva a discutir um piso referenciado na lei do magistério,
que, pelos cálculos da Confederação, coloca esse piso para o ano de 2015, no
valor de 2.650 reais. Vamos debater o desenvolvimento da carreira com
percentuais que valorizem a categoria, que mantenham os profissionais dentro da
educação e que motivem a juventude a procurar essa profissão”.
Os
representantes dos sindicatos de todo o país debateram e votaram as emendas
realizadas no documento base da Plenária, discutidas nos grupos de trabalho.
Temas como a destinação dos recursos do Pré-Sal e a carga horária de trabalho
foram abordados.
A
proposta da CNTE inclui professores e funcionários de escola e define um piso
salarial, vinculado a um plano de cargos e carreira para todos. Pelos cálculos
da Confederação Nacional dos Trabalhadores em educação (CNTE), o vencimento
mínimo inicial de um trabalhador com formação de nível médio na escola, hoje,
deveria ser 2.650 reais. O estudo – que define um valor 50% maior para
educadores com formação de nível superior e estabelece a valorização no
desenvolvimento da carreira, contemplando tempo de serviço e qualificação (a
cada 3 anos, progressão de 6%; com a especialização mais 15%; com o mestrado
25%; e com o doutorado o salário sobe 35%) – foi aprovado por cerca de 500
professores e funcionários de escola de todo o Brasil, que estiveram na 2ª
Plenária Intercongressual da CNTE, nos dias 7 e 8 de agosto, em Brasília, para
discutir propostas de projetos de lei para o Piso Salarial Profissional
Nacional e para as Diretrizes Nacionais para os Planos de Carreira dos
Profissionais da Educação Pública.
Os
educadores também estão se mobilizando agora para derrubar o Projeto de Lei
(PLS 131/2015) do senador José Serra (PSDB-SP), que revoga a participação
obrigatória da Petrobras no modelo de exploração de partilha de produção de
petróleo e compromete os investimentos em educação. Nesta terça, dia 11/8, um
ato no auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, vai contar com a
participação de trabalhadores em educação e, ainda, de mulheres que vêm para a
marcha das margaridas, marcada para o dia 12.
Leia
aqui o manifesto que encerrou a 2ª Plenária Intercongressual da CNTE, nos dias
7 e 8 de agosto, em Brasília, que aprovou as propostas de projetos de lei para
o Piso Salarial Profissional Nacional e para as Diretrizes Nacionais para os
Planos de Carreira dos Profissionais da Educação Pública:
(Fonte: Site CNTE)
Nenhum comentário:
Postar um comentário