terça-feira, 11 de agosto de 2015

Informe da Estadual do SINTE

Representantes do SINTE/SC participam da 2ª Plenária Intercongressual da CNTE

Cerca de 500 representantes de sindicatos de educação de todo o País estiveram reunidos na 2ª Plenária Intercongressual da CNTE, dias 07 e 08 de agosto, no Hotel Nacional, em Brasília, para discutir o Piso Salarial Profissional Nacional e as Diretrizes Nacionais para os Planos de Carreira dos Profissionais da Educação Pública Escolar. O SINTE/SC esteve presente com 11 delegados.
Durante a abertura, o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, enfatizou a luta da Confederação nesses 25 anos de unificação e destacou a necessidade de conquista do piso salarial e plano de carreira unificado.
“A proposta para o debate atende um desejo de 25 anos atrás, apresentado durante congresso, no estado de Sergipe. Nosso trabalho é trazer qualidade e valorização para os educadores. Com muito empenho, conquistamos o piso nacional do magistério e agora vamos unificar o piso e o plano de carreira para todos os profissionais em educação. Que nessa plenária possamos construir um documento completo para entregarmos às autoridades”.
Durante apresentação dos documentos de base, o secretário de Assuntos Educacionais da CNTE, Heleno Araújo, associou a realização desta Plenária com a conquista do PNE. “O debate nos leva a discutir um piso referenciado na lei do magistério, que, pelos cálculos da Confederação, coloca esse piso para o ano de 2015, no valor de 2.650 reais. Vamos debater o desenvolvimento da carreira com percentuais que valorizem a categoria, que mantenham os profissionais dentro da educação e que motivem a juventude a procurar essa profissão”.
Os representantes dos sindicatos de todo o país debateram e votaram as emendas realizadas no documento base da Plenária, discutidas nos grupos de trabalho. Temas como a destinação dos recursos do Pré-Sal e a carga horária de trabalho foram abordados.
A proposta da CNTE inclui professores e funcionários de escola e define um piso salarial, vinculado a um plano de cargos e carreira para todos. Pelos cálculos da Confederação Nacional dos Trabalhadores em educação (CNTE), o vencimento mínimo inicial de um trabalhador com formação de nível médio na escola, hoje, deveria ser 2.650 reais. O estudo – que define um valor 50% maior para educadores com formação de nível superior e estabelece a valorização no desenvolvimento da carreira, contemplando tempo de serviço e qualificação (a cada 3 anos, progressão de 6%; com a especialização mais 15%; com o mestrado 25%; e com o doutorado o salário sobe 35%) – foi aprovado por cerca de 500 professores e funcionários de escola de todo o Brasil, que estiveram na 2ª Plenária Intercongressual da CNTE, nos dias 7 e 8 de agosto, em Brasília, para discutir propostas de projetos de lei para o Piso Salarial Profissional Nacional e para as Diretrizes Nacionais para os Planos de Carreira dos Profissionais da Educação Pública.
Os educadores também estão se mobilizando agora para derrubar o Projeto de Lei (PLS 131/2015) do senador José Serra (PSDB-SP), que revoga a participação obrigatória da Petrobras no modelo de exploração de partilha de produção de petróleo e compromete os investimentos em educação. Nesta terça, dia 11/8, um ato no auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, vai contar com a participação de trabalhadores em educação e, ainda, de mulheres que vêm para a marcha das margaridas, marcada para o dia 12.
Leia aqui o manifesto que encerrou a 2ª Plenária Intercongressual da CNTE, nos dias 7 e 8 de agosto, em Brasília, que aprovou as propostas de projetos de lei para o Piso Salarial Profissional Nacional e para as Diretrizes Nacionais para os Planos de Carreira dos Profissionais da Educação Pública:
 

(Fonte: Site CNTE)

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