Dia
20 de agosto, um dia para entrar na história da defesa da democracia brasileira
(Texto:
Sílvia Medeiros/CUT-SC)
Ontem,
segundo dia do 12º Congresso da CUT-SC, foi o dia de colocar em prática o
discurso da defesa da democracia. Empunhados de suas armas que são as faixas,
as bandeiras e as reivindicações, os mais de 400 delegados e delegadas do
congresso, se juntaram aos movimentos sociais, partidos políticos de esquerda,
movimento estudantil e demais trabalhadores, para juntos realizarem o Ato em
Defesa da Democracia.
Mais
de mil pessoas, entre eles, jovens, mulheres, idosos, negros, homens e crianças
gritaram em coro pelas ruas do centro de Florianópolis que não vai ter golpe!
Com cartazes, que em nada se compara o ódio de alguns manifestantes da direita,
as frases tinham reivindicações pedindo mais direito aos trabalhadores,
valorização das políticas públicas, contra retirada de direitos e até faixas
com agradecimento de investimento do governo federal.
O
bancário e Secretário do Meio Ambiente da CUT-SC, Jacir Zimmer, destacou a
importância da unidade nesse momento político. “Não estamos defendendo o
governo, mas estamos em defesa da democracia do nosso país e dos direitos dos
trabalhadores, por isso conseguimos reunir diferentes grupos da esquerda, que
estão juntos em defesa de algo que já nos foi tão caro, que foi a falta de
liberdade e a ditadura, defendemos a participação do povo, defendemos a
democracia brasileira”, ressaltou Jacir.
“É
um ato contra a direita e a favor dos direitos”, destacou a professora e
Secretária Geral da CUT-SC, Anna Julia Rodrigues. “Não vamos nos calar, não vão
nos amedrontar! Sempre lutamos pelos direitos dos trabalhadores, com muito suor
conseguimos esses direitos, com muito sangue retomamos à democracia do nosso
país, que ninguém ouse duvidar da união dos trabalhadores”, falou Anna Julia.
O ato que teve início na praça histórica da
Alfandega, na capital catarinense, percorreu as ruas do centro, passando em
frente ao prédio em que aconteceu a Novembrada, que foi uma das primeiras
manifestações populares contra o regime militar, em novembro de 1979, o então
presidente João Figueiredo foi hostilizado por uma plateia de mais de quatro
mil estudantes, que na época, também lutavam pela democracia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário