quinta-feira, 14 de julho de 2011

Assunto: JORNALISTA PAULO ALCEU: A REALIDADE É DURA E INJUSTA-GREVE

A REALIDADE É DURA E INJUSTA

Enquanto na Assembléia tramita em seus bastidores o projeto de incorporação das gratificações de função e chefia, os professores saem às ruas para lutar por um piso de R$ 1.187,00. Dá para acreditar!!! A Educação possui aproximadamente uns 50.000 servidores (ou mais) contando com ACT´s, se o valor que será utilizado para as incorporações das gratificações de chefia da ALESC, em torno de R$ 5 MILHOES, mais o valor destinado as já aprovadas incorporações de gratificação do TJ e TCE, fosse revertido para a educação, com certeza daria para pagar o piso dos professores. O ABSURDO é que o dinheiro que é utilizado para pagar a incorporação destas gratificações vem do FUNDEB e do FUNDO ESTADUAL DE SAUDE, dinheiro destinado a SAÚDE e EDUCAÇÃO. GENTE, onde estamos!!! Temos que acabar com esta corja de politiqueiros que só pensam em si e nos seus. Aqui em SC parece que política está no sangue ou nos laços familiares, virou hereditário, passando de pai para filho, de filho para neto, de marido para mulher, e assim vai. Nós Catarinenses temos que mudar as nossas escolhas, mas só poderemos fazer isto na hora do voto, depois é tarde demais!!
O Ministério Público tem que tomar alguma providência imediata para não permitir mais que o dinheiro destinado a estes fundos sejam desviados para outros fins. Não tem mais nem menos, o dinheiro é destinado para o Fundeb e pronto, é só repassar para destinação correta. Esta conversa que entra no coeficiente greve 2011 mais depois é repassado, e blá blá blá, é pura lorota. É SÓ PENSARMOS! O Dinheiro do FUNDEB deveria ser creditado em uma conta aberta para este fundo, com o nome Fundo Estadual da Educação, sendo o GESTOR deste fundo, o Secretario da Pasta, mas não é isto que acontece, vai para conta ÚNICA do Estado, ou será que vai para o "CAIXA 2"? Por isso que Procurador Jurídico da Assembléia ganha R$24.000,00 (mais que o salário inicial de um juiz federal) e tem servidor de nível médio (técnico administrativo) na ALESC ganhando R$ 8.000,00, no TJ um técnico ganha em torno de R$ 6.000,00, enquanto na EDUCAÇÃO, PROFESSOR GRADUADO está brigando para receber R$ 1.187,00 e ainda querem diminuir a regência dos professores?! E os servidores da SAÚDE que possuem o vencimento de R$ 900,00, seco, e a SEGURANÇA PÚBLICA, é mais ou menos o mesmo valor.
É inacreditável tanta diferença!!!! Fora as diferenças nas gratificações: uma chefia na ALESC pode variar de R$ 1.000,00 até sei lá quantos, e no TJ e TCE, um CHEFE DE SEÇÃO ganha R$ 1.000,00 e pode incorporar, mas no Executivo uma CHEFIA DE SETOR (mesma coisa que chefe de seção) recebe R$ 311,00 e REZA pra não perder, agüenta até assédio moral. Por que tanta diferença? Os servidores da ALESC, TJ , TCE, Sec. da Fazenda trabalham mais que os da EDUCAÇÃO, SAÚDE, SEGURANÇA PUBLICA E DAS OUTRAS INSTITUIÇÕES E ORGÃOS DO ESTADO?!!!
Sinceramente, temos que nos unir à Educação para que estes Governantes criem uma política de valorização do servidor publico estadual com o objetivo de diminuir as diferenças salariais dos servidores do estado, estabelecendo um salário justo para todos!!. Esta luta não é somente dos servidores da educação, são de todos os servidores públicos estaduais e do povo catarinense!
Essa realidade é dura e injusta, mas podemos mudá-la, BASTA QUERERMOS!
FONTE: Jornalista Paulo Alceu

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