8 de julho de 2011
Numa batalha tão dura quanto esta da greve dos professores é preciso agir com sabedoria para saber a hora de avançar e de recuar. A história e a literatura são fartas em relatos de grandes confrontos em que o grupo derrotado na primeira batalha recua para manter a tropa unida e, com fermento das idéias e das novas condições avança com mais firmeza sobre o adversário. Até vencer a guerra. Os educadores catarinenses fizeram estas e outras avaliações? Projetaram cenários? Ou foram conduzidos pela retórica fácil dos discursos que inflamam a massa, mas não conquistam os corações das bases? Ou, quem sabe, os líderes desta questionável decisão estão seguros de seu poder de fogo e das condições para atingir seus objetivos?
O horizonte que prevalece neste fim de semana é de fortalecimento da posição do governo. O jogo começa a virar a seu favor. O projeto de lei complementar com a proposta oficial está na Assembléia. Como o recesso parlamentar começa no dia 14 de julho não haverá prazo regimental para votação do projeto governamental. Quer dizer: para ir à votação e garantir melhorias salariais aos professores só com acordo de liderança. E todos os líderes, incluindo os do PT, PDT e PCdoB, decidiram que só apreciarão a matéria depois da volta dos professores à sala de aula. Caso contrário, a discussão fica para agosto. E os salários de julho sairão com os níveis de março, portanto, inferiores aos de junho.
Os professores foram embretados. O risco de cisão no magistério é maior. Quem já recebeu aumento não vai aceitar redução salarial. Se a Assembléia não aprovar o projeto o impasse vai perdurar até quando? E quanto mais atrasar mais o governo vai economizar. Onde está a saída?
O secretário Marco Tebaldi reúne-se hoje em Lages com todos os gerentes educacionais para executar o programa de recuperação das aulas nas escolas que voltaram a funcionar. E o Sinte enviou ofício ao governador pedindo novas negociações. No Centro Administrativo, agora com o projeto na Assembléia, as portas estão fechadas.
fonte: http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira
O horizonte que prevalece neste fim de semana é de fortalecimento da posição do governo. O jogo começa a virar a seu favor. O projeto de lei complementar com a proposta oficial está na Assembléia. Como o recesso parlamentar começa no dia 14 de julho não haverá prazo regimental para votação do projeto governamental. Quer dizer: para ir à votação e garantir melhorias salariais aos professores só com acordo de liderança. E todos os líderes, incluindo os do PT, PDT e PCdoB, decidiram que só apreciarão a matéria depois da volta dos professores à sala de aula. Caso contrário, a discussão fica para agosto. E os salários de julho sairão com os níveis de março, portanto, inferiores aos de junho.
Os professores foram embretados. O risco de cisão no magistério é maior. Quem já recebeu aumento não vai aceitar redução salarial. Se a Assembléia não aprovar o projeto o impasse vai perdurar até quando? E quanto mais atrasar mais o governo vai economizar. Onde está a saída?
O secretário Marco Tebaldi reúne-se hoje em Lages com todos os gerentes educacionais para executar o programa de recuperação das aulas nas escolas que voltaram a funcionar. E o Sinte enviou ofício ao governador pedindo novas negociações. No Centro Administrativo, agora com o projeto na Assembléia, as portas estão fechadas.
fonte: http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira
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