Sem proposta concreta do
governo, SINTE afirma que não há mesa de negociação
Com
a suspensão da greve de 72 dias do magistério catarinense, foi acordado, entre
SINTE e governo, a programação de 11 encontros de negociação, até dia 04 de
agosto, visto que, dia 05, ocorrerá a Assembleia Estadual, para avaliar as
pautas debatidas nesse período. Até o momento, foram 5 mesas, e, nesta última,
dia 30/06, criou-se um impasse entre o governo e os representantes dos
trabalhadores, porque, nesse momento, o governo já deveria ter apresentado o
impacto financeiro da nova tabela salarial para a descompactação na carreira do
magistério.
Já
passaram muitos dias, desde a última reunião, e o governo ainda não trouxe as
previsões orçamentárias. Sendo assim, o SINTE só voltará à mesa, quando o
Estado apresentar uma proposta concreta da nova tabela do magistério, e quais
os valores que serão implementados, para que realmente ocorra a descompactação.
O
SINTE reafirma que não aceita a proposta apresentada na mesa pelo governo do Estado,
e que mantém a sua proposta, a qual, até o momento, o governo não informou
sobre seu impacto financeiro. Enquanto não forem apresentadas essas
repercussões orçamentárias, ou uma contraproposta, por parte do governo, para
que o SINTE possa analisar, não tem sentido continuar na mesa de negociação,
pois todas as demais questões envolvidas da carreira estão relacionadas aos
assuntos financeiros.
O
SINTE SC está cobrando do governo que, o mais rápido possível, apresente esse
impacto, que já apresente nova tabela de reenquadramentos, os prazos de
implantação da nova tabela, e que traga, também, os demais pontos da carreira,
como as gratificações e o reajuste efetivo de 2015. O SINTE ressalta sua defesa
do reajuste de 13,01%, para todos/as os/as trabalhadores/as, retroativo a
janeiro de 2015. Quanto às gratificações, o Sindicato mantém sua posição
histórica pela não retirada de direitos à descompactação.
Estamos
aguardando a proposta do governo. No momento que eles trouxerem para a mesa,
nós vamos apresentar para a categoria, e discutir os demais pontos da pauta,
fechados no termo de acordo da greve, afirma o Coordenador Estadual do SINTE/SC
Luiz Carlos Vieira.
Lutamos
pela manutenção da valorização para todos/as os/as trabalhadores/as ativos/as e
aposentados/as. Além disso, o SINTE quer garantias de uma tabela de
descompactação que contemple e respeite o reajuste anual do Piso Nacional na
carreira, e que a mesma, ao longo do tempo, não volte a ser compactada.
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