Professores/as
se mobilizam na Alesc e MP 198 não é votada
A
tarde de hoje, 01/04, foi marcada por mais um dia de mobilizações
da categoria do magistério. Cerca de 400 trabalhadores/as em
educação lotaram as galerias do plenário e o hall de entrada da
Assembleia Legislativa, para acompanhar de perto a votação da MP
198, que altera a remuneração e a contratação dos ACTs.
A
MP, mais uma vez, não foi colocada em votação. Depois da derrota
de ontem, 31/03, na Comissão de Constituição e Justiça – CCJ -,
o governo não conseguiu negociar acordo com sua base aliada, para
obter a maioria no legislativo, e aprovar a medida.
A
MP foi publicada no dia 11/02, e, no mesmo dia, deu entrada na ALESC,
e, em 11/04, ela expira. Entretanto, o governo já anunciou que irá
enviar o projeto global para o parlamento, que contemplará todo o
pacote de maldades contra o magistério.
Pressionado,
o presidente da ALESC não colocou em discussão e votação a MP
198, já que o governo anunciou que retiraria a medida do
legislativo. Ele afirmou, ainda, que somente o líder do governo,
deputado Silvio Dreveck, pode solicitar a retirada definitiva da MP
da Assembleia, o que deverá ser feito até a próxima sessão de
terça-feira.
A
categoria presente comemorou mais essa vitória parcial. Contudo, a
greve deve continuar firme, pois não temos garantia e confiança nos
deputados, que, a qualquer momento, podem votar e aprovar a Medida
Provisória em plenário.
Vale
ressaltar que o governo do Estado pretende implementar, ainda, uma
grande reforma administrativa, que atingirá todos os servidores
públicos estaduais. Este projeto deverá ser aprovado pelo
legislativo, e a greve do magistério pode acabar sendo moeda de
troca, na negociação com os deputados que estão insatisfeitos na
base do governo.
Portanto,
precisamos continuar vigilantes e atentos, mantendo nosso foco nas
ações da Assembleia Legislativa. Na próxima semana, diversas
representações das Regionais e da Grande Florianópolis estarão
presentes na ALESC, para derrotar definitivamente esse ataque do
governo aos trabalhadores/as.
A
força e a mobilização da categoria foi o que encurralou o governo
e sua base aliada, fazendo com que a MP 198 não fosse admitida, nem
votada até o momento.
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