Greve
do magistério se fortalece e já atinge mais de 30% no Estado
O
comando de greve estadual do SINTE/SC esteve reunido, no dia de hoje,
para avaliar a greve, e encaminhar os próximos passos da
mobilização. Na reunião, os/as representantes das Regionais
levaram informes sobre as atividades realizadas e os percentuais de
adesão dos/as professores/as e das escolas que aderiram à greve. De
acordo com os relatos apresentados, o movimento está se
fortalecendo, em todas as Regionais.
A
categoria está muito unida, e nem mesmo as ameaças feitas pelas
direções das escolas aos professores/as ACTs e em Estágio
Probatório, de que, se aderissem à greve, poderiam ser
demitidos/as, não está surtindo o efeito desejado.
O
governo, através do secretário da educação, Eduardo Dechamps, nos
desafiou, mais de uma vez, para que entrássemos em greve, pois, na
sua avaliação, adesão da categoria não seria maior do que 2.5%.
Porém, no dia de hoje, em debate na Rádio Hulha Negra, de Criciúma,
o mesmo reconheceu que a adesão é de 25%. Pelo que estamos vendo,
o movimento calou a boca do governo, especialmente, a do secretário.
Apesar
da tentativa de algumas direções de impedir que os comandos
regionais de greve adentrem às escolas, para informar a categoria a
respeito do engodo embutido na proposta do governo, estes têm
conseguido conversar com os/as professores/as, e esclarecer as
inverdades do plano, levando-os/as a aderirem à greve.
De
acordo com o levantamento feito pelo comando estadual de greve, o
movimento está forte, nas maiores cidades, e o percentual apurado no
Estado é de 33%, em crescimento, com escolas em greve em todos os
municípios. Por isso, é importante que os/as professores entendam
que as ameaças são estratégias de intimidação que o governo
sempre utilizou, e nesta greve não é diferente. Lembramos, também,
que a maioria dos/as diretores/as é subserviente ao governo, pois
não foi eleita democraticamente, e seu compromisso não é com a
sociedade e com a categoria, e a satisfação que devem é ao Partido
que os/as indicou.
Quanto
à fala do governador, de que não negocia com a categoria em greve,
e de seu secretário, de que o fará diretamente com a categoria,
através de webconferência, é uma clara afronta ao direito de greve
e à Constituição, pois esta estabelece que cabe ao Sindicato
negociar os direitos de sua categoria. Por isso, o SINTE/SC
encaminhou oficio ao governo do Estado para que reconsidere sua
posição arbitrária, e inconstitucional e restabeleça o canal de
negociação.
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