Deputados massacram
servidores públicos e aprovam as pautas do governo
A
sessão de hoje, 17/11, na Assembleia Legislativa, foi marcada por grandes
perdas dos/as trabalhadores/as do serviço público de SC, que viram seus
direitos sendo “tratorados” pela maioria dos parlamentares, a mando do governo
do Estado. Como de praxe, em todo final de ano, o Executivo encaminhou seu
pacote de maldades à ALESC, “a toque de caixa”, sem tempo para debate com os
trabalhadores, e, claro, na certeza de que conta com a maioria dos votos.
Apesar
da pressão dos servidores da Segurança Pública, que lotaram as dependências da
Assembleia Legislativa, os deputados aprovaram as três Medidas Provisórias
(MPs) que alteram a jornada de trabalho e o banco de horas, no âmbito das Polícias
Civil e Militar, Bombeiros e Instituto Geral de Perícias (IGP), o que prejudica
e precariza, ainda mais, o trabalho dos/as servidores/as da segurança pública.
Desde
manhã, quando as matérias foram apreciadas e aprovadas na Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ), os servidores permaneceram mobilizados na ALESC.
Com a aprovação das MPs, muitos se revoltaram e jogaram cédulas falsas de R$
100, com a reprodução da imagem de Colombo, dentro do plenário, em protesto
contra a decisão.
Além
disso, na tentativa de maquiar o cabide de emprego das SDRs, o governo as
transformou em Agências Regionais, projeto aprovado pelo plenário. Os deputados
da oposição queriam a extinção das Secretarias.
O
magistério estava mobilizado, com representação de várias Regionais, à espera
da votação em plenário do Plano Estadual de Educação – PEE -, já aprovado nas
comissões, sem as emendas apresentadas pelos trabalhadores em educação e
movimentos sociais. Entretanto, os deputados retiraram o projeto da pauta, o
qual poderá ser votado amanhã, 18/11.
Sendo
assim, a Executiva do SINTE/SC está convocando o magistério, para mobilização,
amanhã, dia 18/11, principalmente, as Regionais mais próximas a Florianópolis,
na Assembleia Legislativa, para mais uma tentativa de barrar a aprovação do PEE,
que não contempla a qualidade da educação e a valorização de seus
trabalhadores/as, para os próximos 10 anos.
Escute
aqui a fala do Coordenador Estadual do SINTE, Luiz Carlos Vieira:
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