quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Vice-presidente da Comissão de Educação da ALESC denuncia golpe contra o magistério catarinense

A vice-presidente da Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Assembleia Legislativa, deputada Luciane Carminatti divulgou, há pouco, nota, em rede social:
“O governo do Estado enviou dois Projetos de Lei à Assembleia Legislativa, na tarde do dia 19 de novembro. Os PLs referem-se ao Plano de Cargos e Salários da Educação, e um PL sobre a contratação de ACTs. Esses PLs tramitarão em regime de urgência. A Constituição Estadual e o Regimento Interno da ALESC preveem que o regime de urgência tem o prazo máximo de 45 dias, para o PL tramitar. Se contarmos a partir de hoje, até 18 de dezembro, vão ser somente 30 dias. Desta forma, ou o PL ficará para ser votado em plenário no próximo ano, ou o governo do Estado vai acelerar o processo, e fazer votar em menos de 30 dias.
Neste sentido, podemos concluir que o governo, de forma proposital e arbitrária, quer impedir o debate com os professores, desrespeita a educação, e, mais uma vez, os professores recebem um calote de “presente” no final de ano, por parte do governo do Estado.
Os PLs poderiam ser protocolados, no início de 2016, ou, então, protocolados agora, sem regime de urgência, possibilitando o debate no parlamento e com a sociedade. O governo teve o tempo de cinco meses, para elaborar e apresentar o PCS da Educação, e quer que o parlamento, as entidades sindicais e os professores discutam isso, em menos de 30 dias.”

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