A
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, entidade representativa de
mais de 3 milhões de profissionais das redes públicas de nível básico no país,
à qual é filiado o CPERS/Sindicato, requer do Poder Público do Estado do Rio
Grande do Sul imediata e profunda investigação acerca das ameaças de morte
sofridas pela presidente do CPERS, Rejane de Oliveira, que tem atuado em
inúmeras frentes de lutas dos/as educadores/as e da sociedade gaúcha.
Nos
últimos meses, diversas lideranças sindicais têm sido ameaçadas, em todo país,
por setores da sociedade que se sentem pressionados pelas pautas sociais E isso
exige a atenção do Poder Público no sentido de que a luta de classes no Brasil
não se torne ainda mais desigual, com o emprego da força bruta pelas classes
dominantes.
A
CNTE defende a independência e a liberdade de organização e expressão do
movimento sindical, e não admite que suas lideranças sejam constrangidas e
ameaçadas sem que os criminosos sejam identificados e punidos.
Neste
sentido, ao mesmo tempo em que manifestamos total apoio à luta do
CPERS/Sindicato e de sua presidente por melhor educação pública, gratuita,
laica, democrática e de qualidade socialmente referenciada, para todos e todas,
e por melhores condições de vida para população gaúcha, reiteramos o pedido
para que as ameaças sofridas pela companheira Rejane de Oliveira deixem de
afrontar o Estado Democrático de Direito, devendo ser devidamente apuradas para
posterior punição dos infratores.
Brasília, 19 de
dezembro de 2013
Roberto Franklin
de Leão
Presidente da
CNTE
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