A
Coordenadora Regional do SINTE de Chapecó, professora Zigue Timm, fala, na
entrevista, sobre o X Congresso Estadual do SINTE e a participação da Regional
no evento:
Juntos, somos muito mais fortes!
A Executiva Estadual divulgou as propostas aprovadas pelos Delegados, no X
Congresso Estadual do SINTE:
Piso
na carreira e 1/3 de hora atividade.
Rejeitar
o decreto da gestão democrática.
Campanha
de combate à violência nas escolas. Atendimento especializado e gratuito às
vítimas.
Campanha
de combate ao adoecimento do magistério. Pesquisa e campanha pública.
Combater
a meritocracia e a precarização do trabalho dos ACT´s, sem terceirizações, e
regulamentar melhor o trabalho do 2º professor
Cobrar
do governo a aplicação integral do FUNDEB e os 25% da receita do Estado na
educação e o cumprimento do piso na carreira, descompactação da tabela salarial
reajustando-o com base no FUNDEB
Redução
do número de alunos por sala. Máximo 25 alunos.
Educação
infantil de 0 a 3 anos pública para todos.
Retomar
a discussão do projeto de lei que está engavetado na ALESC sobre a gestão
democrática – eleição para diretores.
10%
do PIB para a educação pública já.
Contra
as terceirizações e a precarização do trabalho nas escolas.
Realização
de Concurso Público de ingresso, sempre que o número de vagas excedentes seja
maior que 10%, com acompanhamento do SINTE sobre o número de vagas oferecidas
no edital.
Defesa
e da educação inclusiva para as pessoas com deficiência e fiscalização dos
recursos federais destinados a FCEE e a SED para cursos de formação e
capacitação continuada para os professores titulares e segundo professor.
Revisão
do Plano de Carreira, sem perdas.
Pela
federalização da Educação.
Contra
o calendário da Secretaria de Educação e pela autonomia das escolas.
Garantir
os 10% do PIB sobre a educação um maior controle social sobre os gastos e da
gestão e fiscalização dos investimentos.
Garantia
do direito e manutenção da Regência de Classe.
Pelo
fim do fator previdenciário (contra qualquer reforma na previdência);
Pela
redução da jornada de trabalho sem redução salarial.
Convocação
de uma Assembleia Estadual para deliberar os encaminhamentos da categoria para
2014 (Regionais em fevereiro/Estadual em março).
Contra
a privatização de patrimônio público.
Contra
a terceirização, em todos os serviços (público/privado) e contra a aprovação da
PL 4330.
Em
defesa de serviços públicos sociais e participação em todas as lutas e marchas
dos trabalhadores.
Programa
contra a violência nas escolas em defesa dos alunos e trabalhadores em
Educação.
Contra
a política de isenção de impostos para grandes empresas e criação de uma Lei de
Responsabilidade Social.
O
SINTE/SC deve chamar um debate com os candidatos ao governo estadual,
entregando uma carta compromisso garantindo os direitos da categoria.
Pela
aprovação da PEC do trabalho escravo e da PEC do limite de propriedade da terra.
Contra
o trabalho escravo e infantil, com a aplicação de medidas punitivas aos responsáveis.
Pela
revogação das leis das Organizações Sociais que privatizam e substituem o papel
do Estado no atendimento à população.
Denunciar
os desvios dos recursos públicos inclusive da educação, exigindo aplicação
imediata dos 10% do PIB na educação pública e gratuita, com conhecimento
público e irrestrito.
Pela
regulamentação da Convenção 151 e a ratificação da Convenção 87 da OIT e o fim
do imposto sindical.
Pela
reforma agrária e soberania alimentar.
Pelas
reformas política e tributária.
Pela
aprovação de lei estadual que extinga o direito de pensão vitalícia aos
ex-governadores e a proibição do nepotismo no serviço público estadual e
municipal.
Pelo
fim do interdito proibitório e a federalização dos crimes contra sindicalistas
e militantes políticos e sociais do campo e da cidade.
Contra
a criminalização dos movimentos sindical e social.
Participação
em todos os fóruns de luta em defesa do serviço público e de saúde do (a)
trabalhador (a); e participação em todas as lutas e marchas dos (as)
trabalhadores (as), por moradia, por transporte público gratuito e acesso à
cultura.
Equiparação
do valor do vale alimentação entre todos os (as) servidores (as) públicos
estaduais.
Convocar
greve geral, unificada entre os servidores públicos estaduais, para o mês de
março de 2014.
Equiparação
salarial referente a formação aos demais profissionais.
Campanha
para uma greve geral Nacional chamada pela CNTE inicio 2014.
Abaixo
assinado encaminhado pela CNTE sobre a manutenção do critério de reajuste do Piso.
Reverter
a reforma da previdência dos servidores.
Ampla
campanha de filiação na base.
Elaborar
um acordo coletivo de trabalho para os trabalhadores contratados pelas APP´s e
regidos pela CLT.
Manutenção
da filiação do SINTE à Central Única dos Trabalhadores – CUT.
Fim
da proporcionalidade.
Manutenção
das políticas inclusivas de cotas para dar suporte de inclusão social e
econômica das gerações historicamente excluídas e gradativamente garantir a
inclusão educacional a todos.
Moção
de repúdio a Marco Feliciano exigindo sua saída da Comissão de Direitos
Humanos.
Que
o SINTE/SC defenda a aprovação do projeto de lei 122 que criminaliza a
homofobia.
Que
o SINTE/SC fiscalize e cobre a efetiva aplicação dos 20% do fundo específico do
FUNDEB para formação continuada de todos os trabalhadores em educação,
contemplando os seguintes temas: Mulheres, Negros e Negras, Indígenas, LGBT,
Deficientes.
Que
o SINTE/SC defenda e divulgue a lei
Maria da penha junto com a categoria, com a confecção de uma cartilha com o
conteúdo da lei.
Que
o SINTE/SC garanta creche em todos os seus eventos.
Que
o SINTE/SC faça uma moção de repúdio ao estatuto nascituro (que contém o bolsa
estupro).
Que
o SINTE/SC faça uma moção de repúdio ao “aviso aos baianos” que é uma carta circulando
no município de Brusque que está promovendo violência contra os imigrantes
baianos.
Que
o SINTE/SC se posiciona contra o genocídio do povo negro e indígena.
Que
o SINTE lute pela ampliação de escolas especiais como suporte as escolas que
atendem pessoas com necessidades.
Fiscalizar
e cobrar a lei 10.639/2003 em toda a rede estadual, que torna obrigatório o
ensino sobre História e Cultura Afro- brasileira, bem como implantação de
programas para combater a opressão contra a mulher, a discriminação étnica e
contra a homofobia, programas de saúde e prevenção em todas as escolas, com
programas de formação e qualificação dos professores pela SED com
acompanhamento do SINTE.
Na
plenária que votou o estatuto, houve algumas polêmicas e divergências entre os
grupos de delegados. O bloco Ação e Luta
se retirou da plenária. Os demais permaneceram até o final do Congresso.
No
encerramento do evento, foram chamados ao palco os funcionários do SINTE, a
Regional de Videira e a Executiva Estadual, que foram homenageados pelo grande
trabalho que fizeram na organização do X Congresso.
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