Pacote salarial
dos servidores públicos é aprovado pelos deputados
Os
deputados aprovaram na tarde desta quarta-feira (11) os projetos do Executivo
que tratam dos salários dos servidores públicos estaduais, entre eles o Projeto
de Lei Complementar nº 42/13, que altera a Lei nº 6.153/82 e a LC nº 318/06,
que tratam da progressão funcional dos policiais e bombeiros militares de Santa
Catarina. Sargento Amauri Soares (PSOL) apresentou destaque à matéria, que foi
aprovado, restabelecendo o critério do bom comportamento para as promoções, uma
vez que o projeto enviado pelo Executivo previa ótimo comportamento. “Duas
faltas leves e o comportamento cai de ótimo para bom e demora quatro anos para
voltar”, argumentou Soares.
Também,
foram aprovados o PLC nº 46/13, que fixa o subsídio mensal dos integrantes do
grupo Segurança Pública; o PL nº 502/13, que altera critério de cálculo,
extingue e institui gratificações, estabelecendo o pagamento das mesmas em três
vezes, sendo que última parcela será paga em agosto de 2016. Para a deputada
Luciane Carminatti (PT), que subscreveu destaque reduzindo o prazo de
pagamento, que foi rejeitado, “o próximo governador será um verdadeiro pagador
de promessas”, referindo-se ao fato de
que o prazo extrapola o mandato do governador Colombo.
Ainda
foram aprovados o PL nº 503/13, que altera o critério de cálculo de
gratificação que menciona; o PL nº 501/13, que dispõe sobre o subsídio mensal
dos procuradores do estado; o PLC nº 43/13, que altera artigos do Estatuto dos
Servidores Públicos Civis que tratam de férias, licenças, estágio probatório,
entre outros, bem como várias leis estaduais que regem categorias do
funcionalismo estadual.
Apesar
de aprovado, o PLC 43/13 foi alvo de críticas de vários parlamentares. Sargento
Soares afirmou que “é o pior projeto dos últimos sete anos”. Segundo o
deputado, o diploma legal suprime
direitos e conquistas históricas, como jornada de trabalho de 40 horas semanais
para os militares, triênios e progressões. Dirceu Dresch (PT) afirmou que a
matéria acaba com a data base e congela salários. Já a deputada Ana Paula Lima
(PT) declarou que a bancada petista “não colocaria suas digitas nesse projeto”.
Por
último, foram aprovados o PL nº 504/13, que institui o programa de redução de
despesas correntes, incremento da arrecadação previdenciária e incremento
efetivo da cobrança da dívida ativa (Pró-eficiência); o PLC nº 45/13, que fixa
o subsídio mensal dos integrantes do quadro de pessoal do Instituto Geral de
Perícias (IGP); o PLC nº 47/13, que fixa o subsídio mensal dos delegados de
polícia; e o PLC nº 44/13, que fixa o subsídio mensal dos militares estaduais.
Além
dos projetos do chamado pacote salarial, os deputados aprovaram o PLC nº 011/13, do Tribunal de Justiça, que dispõe
sobre o valor dos emolumentos nos atos praticados pelos serviços notariais e de
registro, bem como o PLC nº 32/13, que
altera a Lei nº 6.218/83, que dispõe sobre o Estatuto dos Policiais Militares
do estado. Esta proposta aumenta a idade mínima para a aposentadoria dos
militares, além de criar um cargo de diretor de Polícia de Fronteira,
viabilizando o repasse de R$ 32 milhões do Ministério da Justiça para o governo
estadual.
Vítor
Santos
Sessão
foi marcada por debates intensos sobre emendas ao pacote salarial. Fotos: Solon
Soares/Agência AL
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