terça-feira, 1 de setembro de 2015

Informe da Estadual do SINTE

Trabalhadores da FCEE são impedidos de repor aulas

Em todas as greves da categoria, nunca tivemos dificuldades para que APAES e conveniadas da Fundação Catarinense de Educação Especial – FCEE - fizessem suas reposições. Este ano, a situação se tornou complicada, pois estamos tendo problemas, em várias conveniadas, na Capital e no interior, que não aceitaram o calendário de reposição.
Nas conveniadas de Jaraguá do Sul, a diretoria não permitiu que APAES e AMAS fizessem a reposição, alegando que não tem como pagar transporte, horas- extras e outras despesas que ocorreriam durante o período de reposição. Argumentaram, também, que os usuários (estudantes) das conveniadas não tiverem prejuízo algum, durante a greve, pois o atendimento foi realizado pelos profissionais que não aderiram à greve.
Apesar das negociações feitas pelo SINTE com a FCEE, mesmo com a assinatura do Termo de Compromisso, as direções destas unidades ignoraram o acordo, imputando a estes/as trabalhadores/as os 72 dias de faltas da greve, que estão sendo descontadas, conforme a Legislação do Estado, cuja margem consignável pode chegar a 50% do valor do vencimento, colocando estes/as profissionais em uma situação muito delicada.
Diante dos fatos, o SINTE/SC está em permanente diálogo com a FCEE, para resolver a situação, uma vez que a lotação destes /as trabalhadores é na Fundação. Por isso, a reponsabilidade, com relação aos problemas de trabalho, é da FCEE, que deve encontrar um meio que permita que a reposição seja feita, respeitando o acordo feito entre SINTE e CONER, na mesa de negociação.
Há uma discussão, dentro da FCEE, com a sua Consultoria Jurídica, para buscar uma solução para o impasse. Mas, para que isto de fato aconteça, é necessário que tanto a FCEE quanto as conveniadas encontrem formas de fazer a mediação, para buscar o entendimento entre as partes envolvidas, deixando de penalizar as profissionais que exerceram o direito constitucional de lutar em defesa de uma carreira digna e justa.
A solução administrativa é a mais rápida, e é neste sentido que estamos trabalhando.  Porém, se não existir vontade política, tanto por parte da FCEE e das conveniadas, para resolver o problema, vamos recorrer ao Judiciário.

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