Assessoria Jurídica repudia
atos de violência ocorridos na Assembleia Estadual do SINTE/SC
Os
Advogados que compõem a Assessoria Jurídica do SINTE/SC repudiam, com
veemência, todas as agressões físicas e verbais que aconteceram na Assembleia
Estadual no último dia 03 de junho, em Chapecó. Infelizmente, noticiamos, com
muita tristeza, que a jornalista e o advogado do SINTE/SC, presentes no evento,
também foram agredidos, com empurrões e xingamentos, quando tentavam sair do
pavilhão da Efapi, ao término da Assembleia. A entidade sindical e a categoria
desenvolvem uma histórica luta pela valorização do magistério, e, por isso, não
podem aceitar a violação dos direitos de outros profissionais. O episódio
ocorrido na Assembleia Estadual representa gravíssimo desrespeito às
prerrogativas dos jornalistas e dos advogados, bem como uma afronta à
Constituição Federal.
Afirmamos
a legitimidade política de todas as teses e propostas debatidas, durante a
Assembleia Estadual, além do respeito pelas pessoas que as defenderam. Mas não
é possível admitir o uso da violência, como forma de assegurar a supremacia de
uma determinada posição sobre as outras que lhes são contrárias. Confiamos que
a democracia do movimento sindical, o voto da maioria e o respeito às
disposições do Estatuto do SINTE/SC são os melhores meios de solução dos
conflitos existentes entre as correntes políticas.
Durante
a greve do magistério de Santa Catarina, a Assessoria Jurídica do SINTE/SC
buscou atuar no interesse de TODA a categoria, para preservar os direitos que
estavam sob ameaça, ou sendo violados pelo Estado:
1.
Propôs um Mandado de Segurança, com o objetivo de impedir que os dias de
paralisação fossem considerados como faltas injustificadas, para encerrar o
contrato dos professores ACTs e prejudicar a avaliação daqueles que cumpriam o
estágio probatório;
2.
Ingressou com Ação Ordinária, para pleitear a declaração da legalidade da
greve, impedir os descontos dos dias de paralisação e assegurar o direito dos
professores à reposição de aulas;
3.
Impetrou Mandado de Segurança, que objetivou suspender a contratação de
substitutos, para ocupar a vaga de professores em greve.
A
Assessoria Jurídica avalia que o deferimento da medida liminar, impedindo a
contratação de substitutos e a manutenção da legalidade da greve, durante os 72
dias, foram grandes conquistas que o SINTE/SC obteve em favor do magistério
catarinense, por meio das ações judiciais. Ainda há a possibilidade de pleitear
uma ordem judicial, para garantir o imediato pagamento dos dias parados, desde
que o trabalhador do magistério apresente o cronograma de reposição de aulas e
horas de trabalho.
A suspensão da greve não encerrou a luta do
magistério e a atuação da Assessoria Jurídica. É preciso reforçar a defesa
jurídica do direito à Gratificação de Regência de Classe – contra a sua
incorporação no vencimento –, e pela descompactação da carreira, com a garantia
da extensão do reajuste do Piso Nacional do Magistério para toda a tabela
salarial. Por isso, a Assessoria Jurídica do SINTE/SC manterá o propósito de
defesa dos interesses do magistério catarinense.
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