Parlamentar, tome partido!
Educadores preparam ato nacional no Congresso
No
próximo dia 11 de novembro, cerca de 1.500 educadores de todo o Brasil,
representando os Sindicatos filiados à CNTE, participam de Ato no Congresso
Nacional, em Brasília, em defesa da educação pública de qualidade. As pautas
prioritárias dos/as trabalhadores/as em educação, neste momento, a nível
nacional, são: a manutenção do critério de reajuste do piso do magistério de
acordo com a Lei 11.738; a instituição do piso salarial e das diretrizes
nacionais de carreira para todos os profissionais da educação – entrega dos
anteprojetos de lei da CNTE ao Poder Executivo; contra a Lei da Mordaça – PL
867/2015; contra a Terceirização – PL 4.330/04 e PLC 30/15; pela aprovação da Lei
de Responsabilidade Educacional – PL 8.039/10; pela aprovação do PL 2.142/2011,
que autoriza os IFES a ofertarem cursos do Profuncionário e similares; e contra
o PL 6.726/13 e o PLS 131/15, que reduzem os recursos dos royalties do petróleo
e do Fundo Social para a educação e a saúde.
A
atual conjuntura político-econômica requer ações firmes do movimento sindical,
e a CNTE e seus sindicatos também devem atuar com bastante energia e
representatividade em defesa da democracia, das riquezas minerais para o povo,
contra o golpe e a favor do desenvolvimento inclusivo com geração de emprego e
renda para toda população.
Roberto
Leão, presidente da CNTE, reforça que as pautas têm o mesmo objetivo - a
valorização do educador e da escola pública, para garantir educação de
qualidade para todos: “Um dos graves problemas da educação, por exemplo, é a
valorização dos seus profissionais, enquanto isso não acontecer, nós não
teremos educação de qualidade. E a lei do piso é fundamental para isso.
Qualquer ataque à lei do piso significará um retrocesso no processo de
construção da educação de qualidade".
Leão destaca que a ocupação do congresso será
uma manifestação pacífica: "Nós pretendemos ter aqui umas 1,500, 2,000
pessoas. Vamos protestar sem violência, como é prática da educação. Vamos lá
reivindicar o que é direito de todos, respeitando a democracia”.
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