terça-feira, 27 de outubro de 2015

Informe da Estadual do SINTE

Governo não mantém a palavra e prejudica progressões

Um dos pontos do termo de compromisso, assinado pelo governo, ao final da greve de 2015, foi que anistiaria as faltas das atividades e mobilizações sindicais, portanto, assembleias regionais, assembleias estaduais e atos públicos também seriam anistiados. Já na reunião da mesa de negociação do dia 11 de junho, o tema foi tratado, e a ata da reunião registra a fala expressa do governo sobre o assunto, deixando muito claro que seriam tornados sem efeito, para progressões funcionais, os acentos de faltas por motivo de “mobilizações, atos e assembleias”. Novamente, na última reunião da mesa de negociação, não obstante aos demais pontos da mesa, os representantes do governo voltaram a assumir que as faltas relativas a todas as datas relativas às paralisações, inclusive, atos e assembleias, seriam incluídas, para liberação no abono para progressões.
Para surpresa geral, ao aplicar o acordo, a SED manteve apenas as datas abaixo:
— 14, 15 e 16 de março de 2012 – greve nacional
— 23 de abril a 05 de maio de 2012 – greve do magistério catarinense
— 23, 24 e 25 de abril de 2013 – greve nacional
— 17, 18 e 19 de março de 2014 – Greve nacional
— 24 de março a 03 de junho de 2015 – greve do magistério catarinense.
Causa indignação e perplexidade, a falta de seriedade, pois nem os pontos mínimos e reiteradamente acertados com o Sindicato estão sendo respeitados. Frente ao não cumprimento do acordo, a Executiva do SINTE/SC está empenhada na cobrança dos pontos acordados com o governo. Como poderemos pregar seriedade e ética, dentro das salas de aula, se os responsáveis pela educação não demonstram confiabilidade e não respeitam os compromissos assumidos com o magistério catarinense?
Neste sentido, neste dia 28/10, quarta-feira, a executiva do SINTE-SC estará novamente na SED, buscando solução para mais esse impasse, que prejudica exatamente àqueles que realmente tratam a educação e suas políticas com seriedade, por entenderem a importância de debater e defender uma educação que respeite educadores/as e educandos/as. Ao não repassar o reajuste do Piso Nacional, e não honrar os acordos firmados na mesa de negociação, o governo Colombo/Deschamps impõe 0% de reajuste, aplicando um calote em mais de 35 mil trabalhadores/as.
Não baixaremos a cabeça. Vamos nos mobilizar e enfrentar os verdadeiros inimigos da Educação.

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