Governo
não mantém a palavra e prejudica progressões
Um
dos pontos do termo de compromisso, assinado pelo governo, ao final da greve de
2015, foi que anistiaria as faltas das atividades e mobilizações sindicais,
portanto, assembleias regionais, assembleias estaduais e atos públicos também
seriam anistiados. Já na reunião da mesa de negociação do dia 11 de junho, o
tema foi tratado, e a ata da reunião registra a fala expressa do governo sobre
o assunto, deixando muito claro que seriam tornados sem efeito, para
progressões funcionais, os acentos de faltas por motivo de “mobilizações, atos
e assembleias”. Novamente, na última reunião da mesa de negociação, não
obstante aos demais pontos da mesa, os representantes do governo voltaram a
assumir que as faltas relativas a todas as datas relativas às paralisações,
inclusive, atos e assembleias, seriam incluídas, para liberação no abono para
progressões.
Para
surpresa geral, ao aplicar o acordo, a SED manteve apenas as datas abaixo:
—
14, 15 e 16 de março de 2012 – greve nacional
—
23 de abril a 05 de maio de 2012 – greve do magistério catarinense
—
23, 24 e 25 de abril de 2013 – greve nacional
—
17, 18 e 19 de março de 2014 – Greve nacional
—
24 de março a 03 de junho de 2015 – greve do magistério catarinense.
Causa
indignação e perplexidade, a falta de seriedade, pois nem os pontos mínimos e
reiteradamente acertados com o Sindicato estão sendo respeitados. Frente ao não
cumprimento do acordo, a Executiva do SINTE/SC está empenhada na cobrança dos
pontos acordados com o governo. Como poderemos pregar seriedade e ética, dentro
das salas de aula, se os responsáveis pela educação não demonstram
confiabilidade e não respeitam os compromissos assumidos com o magistério
catarinense?
Neste
sentido, neste dia 28/10, quarta-feira, a executiva do SINTE-SC estará
novamente na SED, buscando solução para mais esse impasse, que prejudica
exatamente àqueles que realmente tratam a educação e suas políticas com
seriedade, por entenderem a importância de debater e defender uma educação que
respeite educadores/as e educandos/as. Ao não repassar o reajuste do Piso
Nacional, e não honrar os acordos firmados na mesa de negociação, o governo
Colombo/Deschamps impõe 0% de reajuste, aplicando um calote em mais de 35 mil
trabalhadores/as.
Não baixaremos a cabeça. Vamos nos mobilizar e
enfrentar os verdadeiros inimigos da Educação.
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